BB Seguridade (BBSE3): O que o mercado não está lembrando (e que você deveria)

É para tanto? Ações da BB Seguridade (BBSE3) caem após balanço positivo (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

A 💥️BB Seguridade (💥️BBSE3) divulgou na manhã desta quinta-feira (9) 💥️seus resultados referentes ao 4T22, que apresentaram ótimo crescimento na comparação com o 4T21.

O bom desempenho foi ocasionado especialmente por melhorias operacionais na 💥️BrasilSeg e na 💥️BB Corretora, além de uma expansão relevante do resultado financeiro por conta da maior taxa de juros.

Nos negócios de risco e acumulação, o destaque foi a BrasilSeg, cujo resultado operacional não decorrente de juros cresceu +25% na comparação com o 4T21 e atingiu R$ 885 milhões, reflexo de um aumento de +22% nos prêmios retidos e redução de -1,3 p.p. na sinistralidade.

Nos outros segmentos, o resultado operacional não decorrente de juros acabou não apresentando grandes evoluções. Por exemplo, na BrasilPrev (previdência) o resultado operacional mostrou uma queda de -11%, impactado por uma dinâmica de maiores resgates no 4T21 que reduziu drasticamente os custos de aquisição na época.

Na BrasilCap (capitalização), tivemos uma piora de -R$ 7 milhões, atrapalhada pelo aumento nas despesas administrativas.

Ainda assim, todos os segmentos de risco e acumulação foram amplamente ajudados pela evolução dos resultados financeiros, seja pelo aumento da taxa Selic no período, ou pela base de comparação mais fraca no 4T21, quando a BB Seguridade resolveu se desfazer de títulos pré-fixados para ajustar sua carteira a uma nova realidade de juros mais elevados.

Na comparação com o 4T21, o resultado financeiro melhorou R$ 324 milhões (+242%), e fez com que todas as participações mostrassem aumento no lucro líquido.

No consolidado dos negócios de risco e acumulação, o lucro líquido atingiu R$ 1,1 bilhão, alta de +52% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

BB Seguridade (BBSE3): Desânimo do mercado tem razão?

Na BB Corretora, um ótimo desempenho comercial levou o segmento a uma expansão de +24% das receitas com corretagem, que atingiram R$ 1,3 bilhão no período.

Isso, combinado com um bom controle de despesas e melhora do resultado financeiro (também por conta dos juros elevados) fizeram o lucro líquido dos negócios de distribuição crescer +39% na comparação com o 4T21, para R$ 771 milhões.

No consolidado, juntando todos os negócios, o lucro líquido atingiu R$ 1,8 bilhão, alta de +47% frente ao 4T21.

Apesar dos ótimos resultados, as ações reagiram negativamente, com o mercado…

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