Qualquer lado é lado: soja e milho seguem sem ‘noção’ nas tabelas

EUA

Cada vez chega mais: a safra brasileira de soja vai botar pressão (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A essas alturas, a quebra das safras de soja e milho argentinas já se encaixaram definitivamente nas cotações, mesmo que os produtores do país achem que os dados do USDA sejam mais conservadores do que realmente serão.

O que conta agora é a chegada mais encorpada das colheitas brasileiras.

Ao mesmo tempo, a corrente mundial de comércio está lenta.

Enquanto elas não vêm, pouco mudam os futuros, dentro das faixas de negociações dos últimos dias, com ajustes dos dois lados da tabela.

Na quinta, passou boa parte da comercialização em Chicago em leve alta, com tendência de cair novamente nesta sexta (10). Mas caiu até antes do fechamento.

às 8 horas (Brasília), os contratos das duas commodities de março procuram alguma sustentação, próximos da linha d’água.

Soja: mais 0,15%, US$ 15,22; milho: mais 0,28%, US$ 6,72

Falando à Reuters, Dan Smith, analista da Top Third Ag Marketing,  disse que “não há notícias realmente de baixa ou alta no momento”.

Mas se diria que a tendência está mais para baixista na sequência dos próximos dias, porque mesmo que a menor oferta argentina – entre 4,5 milhões e 5,5 milhões/t para os dois grãos -, tenha que ser coberta pelo Brasil, o quadro das lavouras brasileiras está cheio.

Para a soja, entre 153 e 155 milhões de toneladas e, para o milho, na altura de 125 milhões.

O inverteria essa tendência é um destempero chinês com apetite na ponta compradora.

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