Média de exportação de milho do Brasil dispara até 2ª semana de fevereiro; soja cai
O país asiático se tornou o principal destino das exportações de milho do Brasil em janeiro em volume, superando importadores tradicionais como Japão, Irã e Espanha (Imagem: REUTERS/Claro Cortes IV)
O 💥️Brasil exportou 1,26 milhão de toneladas de 💥️milho no acumulado de duas semanas deste mês, superando o volume de 768,4 mil toneladas embarcado no total de fevereiro do ano passado, mostraram dados do 💥️governo federal nesta segunda-feira, em momento de firme demanda da 💥️China.
A média diária de exportações do cereal alcançou 158,2 mil toneladas até a segunda semana de fevereiro, um salto em relação ao volume de 40,4 mil por dia do mesmo mês completo de 2022, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Os embarques de milho contam com estoques maiores remanescentes de uma colheita cheia na segunda safra do ano passado e uma demanda adicional da China, que passou a adquirir grandes volumes desde que abriu seu mercado para o cereal do Brasil, no fim de 2022.
O país asiático se tornou o principal destino das exportações de milho do Brasil em janeiro em volume, superando importadores tradicionais como Japão, Irã e Espanha, conforme dados do governo revisados na última semana, com quase 1 milhão de toneladas adquiridas em um mês.
Neste novo cenário, os exportadores brasileiros devem enviar 50 milhões de toneladas de milho ao mercado internacional no ano-safra 2022/23 (outubro/setembro), versus 48,9 milhões de toneladas do principal concorrente Estados Unidos, assumindo a liderança de embarques do cereal no mundo, conforme projeção do 💥️Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).
Já as vendas externas de soja seguiram no caminho inverso até o momento de 2023. O maior produtor e exportador global da oleaginosa embarcou média diária de 162,6 mil toneladas até a segunda semana deste mês, contra 330 mil toneladas por dia em fevereiro do ano passado, em meio a uma colheita mais lenta da safra de verão.
A consultoria AgRural disse nesta segunda-feira que a colheita atingiu 17% da área plantada em 2022/23, ainda atrás dos 24% de um ano antes apesar de uma arrancada nos trabalhos de Mato Grosso e intervalos mais longos de tempo firme.
Veja mais detalhes na tabela a seguir, em toneladas: |
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Volume até2ª Volume mês Média Média Variação% |
semanaFev/20 completoFev/2 diáriaaté 2ª diáriamês ** |
23 022* semanaFev/202 completoFev |
3 /2022* |
soja -50,7 |
1.300.809,1 6.271.312,7 162.601,1 330.069,1 |
milho |
1.265.996,9 768.396,6 158.249,6 40.441,9 291,3 |
café verde -44,1 |
49.020,4 208.279,2 6.127,5 10.962,1 |
algodão -74,9 |
17.608,0 166.414,8 2.201,0 8.758,7 |
açúcar -30,5 |
504.370,0 1.723.741,4 63.046,3 90.723,2 |
minério de ferro |
8.132.948,5 18.654.057,2 1.016.618,6 981.792,5 3,5 |
petróleo 1.783.592,6 |
6.474.032,6 222.949,1 340.738,6 -34,6 |
carne bovina -29,3 |
47.166,5 158.506,8 5.895,8 8.342,5 |
carne de aves -1,8 |
140.338,7 339.409,0 17.542,3 17.863,6 |
* O volume de fevereiro de 2022 se refere ao mês completo. O governo não divulga dados para comparação semanal. |
** Variação por média diária. |
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