Real digital avança nos primeiros testes; como moeda pode impactar o consumidor brasileiro?
No teste foram realizadas simulações de transações onde um protótipo do que será o real digital serviu no pagamento de tokens (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Em parceria com o 💥️Banco Central, o 💥️Mercado Bitcoin (MB) divulgou seus primeiros resultados dos testes para o 💥️real digital, conforme o ✅Valor Econômico noticiou nesta sexta-feira (24). Os testes foram feitos por meio da 💥️Stellar, uma blockchain pública.
No teste, foram realizadas simulações de transações onde um protótipo do real digital serviu no pagamento de 💥️tokens. Conforme divulgado, a liquidação foi quase em tempo real, com baixo custo, no💥️ blockchain da Stellar.
Também participaram a ClearSale, que atua com score de crédito e prevenção a fraudes, a fundação CPQD, de pesquisa em telecomunicações e o Cheesecake Labs, de design e engenharia de softwares.
Nas simulações, foram colocadas em prática técnicas de prevenção à lavagem de dinheiro e identificação de clientes (KYC) para abertura de contas digitais.
Como vai funcionar o real digital?
Em entrevista ao 💥️Crypto Times, Marcio Kogut, fundador do Mycon e especialista em blockchain (MIT) e fintech (Harvard), comenta que enxerga o real digital como uma ferramenta de bancarização para parte da população.
Ele aponta que uma das principais funções do real digital será o de meio de pagamento em bens e serviços na internet. A tecnologia pode substituir o cartão de crédito em transações como assinaturas de Netflix, compras e até aplicativos de delivery.
Kogut explica que, hoje, ao assinar um serviço via cartão de crédito, o consumidor passa por uma cadeia de intermediários que resulta em um aumento do custo daquele serviço para ambos os lados.
“Tem o custo da bandeira do cartão, do banco emissor, da adquirente e, no final, ambos os lados acabam pagando isso. O objetivo da moeda digital é transacionar ativos digitais que hoje em dia já são comprados através de cartão virtual”, diz.
O especialista ressalta que o real digital não será uma criptomoeda, tampouco um ativo de investimento como o Bitcoin. A CBDC irá somente utilizar a tecnologia do Bitcoin, que é o blockchain, para garantir rastreabilidade e segurança.
“Será lastreado em cima de 💥️stablecoins. Então, um real digital será igual a um real físico. Não vai existir diferenças de valores entre uma e outra. Os bancos serão os distribuidores”, explica.
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