Tirolesa no Pão de Açúcar será uma aventura vertiginosa e polêmica
"Não está correto e prejudica a cidade", disse Gricel à AFP, "porque vai descaracterizar" esta paisagem de montanha e mar declarada Patrimônio Mundial pela Unesco em 2012, junto a outros símbolos cariocas como o Cristo Redentor, no morro do Corcovado.
A empresa encarregada do projeto, a Parque Bondinho, afirma que a experiência será única e ambientalmente sustentável.
Prevista para o segundo semestre do ano, a atração convidará os visitantes a descerem por quatro linhas de tirolesa que ligarão o morro do Pão de Açúcar, a 396 metros sobre o nível do mar, e o vizinho Morro da Urca, com 220 metros. A distância entre os dois é de 755 metros e a velocidade máxima 100 km/h.
Segundo a empresa, o impacto visual será limitado porque os cabos das tirolesas têm uma espessura menor que a do teleférico e vibram menos. Também afirmou que obteve todas as permissões necessárias após realizar consultas com associações civis e atender aos requisitos das autoridades.
💥️Boate na montanha
Reunidos na base do morro, manifestantes exibiram cartazes que diziam "SOS Unesco" e "Fora tirolesas". Uma petição na internet para paralisar as obras já tem mais de 11 mil assinaturas.
Os manifestantes denunciaram a ausência de uma discussão ampla. Porém, afirmaram que "as tirolesas são a ponta de um gigantesco iceberg", segundo um comunicado do grupo.
Animais já seriam afetados pelo fluxo atual de turistas na região
Para Hans Rauschmayer, um empresário alemão de 57 anos que vive na cidade, a empresa "usa o Pão de Açúcar como se fosse sua propriedade". "Mas, na verdade, é um patrimônio do Rio, do Brasil e do mundo", afirmou à AFP.
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