A jovem hippie do mar que vive feliz em um barco sem banheiro nem chuveiro
Mas, ainda mais peculiar era quem o comandava: uma jovem e bonita americana, chamada Kiana Weltzien, de apenas 26 anos de idade, também sua única tripulante.
E ela vinha de longe, muito longe, com aquele estranho barco.
💥️Americana, mas brasileira
Já o leme, que dá direção ao barco, usa um primitivo (mas eficiente) sistema feito também com cordas, enroladas no eixo, feito um carretel - quando um lado puxa, o outro solta, e vice-versa, movimentando assim o leme, debaixo do barco.
As velas são simples panos de algodão, que frequentemente rasgam e precisam ser costuradas — quando não jogadas fora, após uma longa jornada, como a que ela acabou de fazer no Atlântico. E o mastro não passa de um poste de rua de madeira, fincado no meio do tablado.
💥️Ela mesmo o reformou
Women and the wind ("Mulheres e o vento", em português), que busca incentivar mulheres a realizar seus sonhos.
"Acho que, de certa forma, sou um pouco hippie, porque me identifico com a simplicidade da vida que era pregada por aqueles grupos", analisa Kiana, com clareza — como, aliás, em tudo o que faz na vida.
💥️Medo, não. Cuidados, sim
Medo no mar, Kiana garante que não sente — "Não dá tempo, porque eu fico o tempo todo atenta apenas aos movimentos do barco. E isso ocupa toda a mente".
Mas, em nome da sua segurança pessoal, sempre que cruza com outro barco em locais mais isolados, se abriga na cabine do barco ou esconde os longos cabelos loiros debaixo de um chapéu. "Mulheres sempre aparentam ser mais vulneráveis, daí a necessidade de tomar certos cuidados. Mas me sinto muito segura na minha casinha que navega, e não sinto falta nem de companhia a bordo", diz.
Mas Per, que todos chamavam de "Peter", deixou um herdeiro ainda mais radical na arte de navegar com barcos simplórios: seu filho Thomas, que adorava navegar com veleiros sem nenhum recurso moderno.
E foi a bordo de um deles que Thomas aumentou ainda mais a trágica história da família, ao desaparecer no mar, quando navegava a caminho da ilha brasileira de Fernando de Noronha, nove anos atrás.
Nunca nada foi achado. Nem mesmo um simples pedaço do seu rústico barco — clique aqui para conhecer a peculiar história da família Tangvald.
Já a jovem capitã Kiana não teme que nada de mal lhe aconteça.
✅"Confio no meu barco e sei que nele estou segura", garante a intrédipa americana-brasileira.
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