Polêmica 'bloco x bloquinho' alimenta rivalidade no Carnaval de rua de SP-Rio
Para além da multiplicidade de comentários e memes nas redes sociais, o 💥️Estadão procurou especialistas e agremiações para discutir o que aproxima e diferencia a festividade nas duas capitais.
No Rio, o perfil da Prefeitura em redes sociais chegou a publicar um "erramos" em 5 de fevereiro após a postagem com o termo "bloquinho" gerar repercussão.
"A Prefeitura vem a público lamentar o uso do diminutivo de 'bloco' no tweet acima, em claro desacordo com as tradições cariocas. O funcionário responsável ficará de plantão no Carnaval pra aprender", brincou.
Em resposta a piadas e reclamações de que "bloquinho" é de papel e que em breve as agremiações serão chamadas de "bló" (em referência à tendência paulistana de encurtar palavras), o perfil da prefeitura respondeu a alguns críticos com desculpas pelo "transtorno" e admitiu o "vacilo" ao não aplicar o "carioquês". O post com a errata foi compartilhado por Paes, que escreveu: "Eu hein! Bloquinho é o...", deixando o restante da frase à imaginação do leitor.
De celebração proibida até 2013, a festividade paulistana hoje atrai milhões de foliões e a presença até mesmo de agremiações de outros Estados, inclusive dos "rivais" cariocas. Há até quem se atreva a dizer que o Carnaval de São Paulo se tornou o maior do País, gerando indignação não só entre vizinhos do Rio, mas também em Salvador e no eixo Recife-Olinda. Alguns lembram ainda que tamanho não é tudo quando no Carnaval é a tradição fala mais alto.
💥️Shakira
Outro ponto que diferencia as duas experiências é o folião. No Rio, parte mais significativa do público planeja fantasias, às vezes alinhadas com a proposta dos blocos ou com os assuntos em alta no momento. No pré-carnaval carioca, por exemplo, diferentes pessoas se vestiram de geleia da Shakira em referência ao episódio que teria sido chave para a cantora descobrir que era traída pelo marido, o jogador Piqué.
Foliões aproveitam no bloco Baixo Augusta, em São Paulo
Entre os pontos que aproximaram as duas cidades, Schmidt cita a colaboração de blocos cariocas com os paulistanos (o Quizomba tocou, por exemplo, em edições do Acadêmicos do Baixo Augusta) e a realização de oficinas de percussão em São Paulo.
"Como a gente forma todo ano de 100 a 120 batuqueiros, eles se encontram e criam blocos. As oficinas acabam incentivando essa galera", aponta. Para ele, a forma de se referir às agremiações no diminutivo é cultural. "Não é pejorativo. Acho charmoso", diz.
✅As informações são do jornal 💥️O Estado de S. Paulo.
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