Marcha atlética: Brasil flerta com medalha, fica para trás e é sétimo

Viviane Lyra e Caio Bonfim na prova do revezamento da marcha atlética nas Olimpíadas de Paris

Viviane Lyra e Caio Bonfim na prova do revezamento da marcha atlética nas Olimpíadas de Paris Imagem: Piroschka van de Wouw/Reuters

O Brasil é o sétimo melhor país da marcha atlética. Nesta quarta (7), no começo do dia olímpico em Paris, Caio Bonfim e Viviane Lyra tiveram dificuldades para se manter próximos à disputa por medalhas e terminaram em sétimo lugar a prova de revezamento da marcha.

É a primeira vez que essa prova é disputada em uma Olimpíada, e o único teste internacional dela havia sido no Mundial, em abril. Na ocasião, a dupla brasileira liderava até as últimas voltas, quando Viviane recebeu a terceira punição, e o Brasil teve que cumprir uma punição de três minutos, saindo do pódio.

Por isso, havia a expectativa de que hoje a dupla pudesse brigar de novo, também porque Caio foi prata na prova individual e Viviane vem em grande fase. Mas o que se viu no Trocadero foi Espanha e Equador sobrando, e o Brasil brigando um pouco atrás.

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Caio Bonfim, do Brasil, na prova do revezamento da marcha atlética nas Olimpíadas de Paris

Caio Bonfim, do Brasil, na prova do revezamento da marcha atlética nas Olimpíadas de Paris Imagem: David Ramos/Getty

A prova tem a distância de uma maratona (42,125km), divididos em quatro etapas. Os homens fazem a primeira, as mulheres a segunda, eles de novo na terceira, e elas fecham. Na prática, é como se um homem e uma mulher marchassem uma prova usual, de 20km, mas com um descanso no meio.

Caio entregou a primeira passagem em quarto, no meio de um pelotão que tinha oito equipes. As mulheres seguiram juntas até a última volta delas, quando Maria Perez, da Espanha, e Glenda Morejon, do Equador, dispararam. Viviane ficou para trás e entregou para Caio em oitavo, com duas punições, deixando a dupla brasileira "pendurada".

Na segunda perna masculina, o medalhista de prata olímpico ganhou posições, deixando Peru, México e Alemanha para trás, mas se distanciou da briga por medalhas. Ao entregar para Viviane, o Brasil já estava 44s atrás da dupla da Itália, que era a terceira colocada.

Viviane Lyra, do Brasil, na prova da marcha atlética revezamento das Olimpíadas de Paris

Viviane Lyra, do Brasil, na prova da marcha atlética revezamento das Olimpíadas de Paris Imagem: Piroschka Vandewuow/Reuters

No fim, os brasileiros terminaram a prova em 2h54min08s, a pouco mais de dois minutos dos medalhistas de bronze, os australianos Rhydian Cowley e Jemima Montag (2h51min38s). O ouro foi para Alvaro Martin e Maria Perez 2h50min31s, da Espanha, a prata para os equatorianos Brian Daniel Pintado e Glenda Morejon (2h51min22s).

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O resultado é o segundo melhor do Brasil no atletismo dos Jogos Olímpicos de Paris até aqui, só atrás da prata de Caio. É também a segunda vez que o Brasil pontua no "placing table" da World Athletics, que considera até a oitava posição, e é importante na comunidade do atletismo. Em Tóquio foram três top 8, somente. No Rio, seis. Em Londres, cinco.

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