AtletismoEuropeus: Portugal espera “algumas medalhas” da maior comitiva de sempre - Atletismo

Nos últimos Campeonatos da Europa, disputados em 2022, em Munique, Portugal arrebatou uma medalha de ouro, por Pedro Pablo Pichardo, no triplo salto, e outra de prata, por Auriol Dongmo, no lançamento do peso. Atletismo/Europeus: Portugal espera “algumas medalhas” da maior comitiva de sempre Pichardo saltou para a glória e para mais uma conquista portuguesa em Istambul. EPA/Tolga Bozoglu

Portugal cobiça “algumas medalhas” nos Europeus de atletismo de 2024, que vão ser disputados em Roma, entre sexta-feira e 12 de junho, com a maior comitiva de sempre nestas competições, de acordo com o chefe da equipa nacional.

“Temos um grupo de atletas elevado, dos quais esperamos, obviamente, algumas medalhas, alguns finalistas e alguns semifinalistas. Gostaríamos, e os atletas e os seus treinadores vão fazer tudo o que é possível para isso, de ter melhores resultados do que nas edições anteriores, e é nesse sentido que iremos participar nestes Campeonatos da Europa”, explicou à Lusa o vice-presidente da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) Fernando Tavares.

Nos últimos Campeonatos da Europa, disputados em 2022, em Munique, Portugal arrebatou uma medalha de ouro, por Pedro Pablo Pichardo, no triplo salto, e outra de prata, por Auriol Dongmo, no lançamento do peso.

Além destas duas posições de pódio, a segunda maior delegação de sempre (44) conseguiu há dois anos mais quatro posições de finalista, até ao oitavo lugar, com os quintos lugares de Patrícia Mamona, no triplo salto, e Liliana Cá, no disco, e os 'oitavos' de Ana Cabecinha, nos 20 quilómetros marcha, e Tiago Luís Pereira, também no triplo.

Desta vez, entre os 50 eleitos constam ainda Isaac Nader, detentor da terceira melhor marca europeia do ano nos 1.500 metros, e João Coelho, o sexto mais rápido entre os inscritos nos 400, mas também Jessica Inchude, no peso, Pedro Buaró, na vara, Agate Sousa e Gerson Baldé, no comprimento.

A cerca de mês e meio de Paris2024, os Europeus são ainda uma prova relevante para o apuramento olímpico, como confirmou Fernando Tavares.

“É uma prova extremamente importante, porque sendo um Campeonato da Europa absoluto permite uma pontuação significativa para atletas do primeiro ao 12.º classificado e, portanto, os nossos atletas que estão ainda em processo de qualificação para os Jogos terão aqui uma oportunidade de obter a pontuação importante”, realçou.

Face às ausências das consagradas Dongmo e Mamona, ambas a contas com problemas físicos, a seleção portuguesa conta com “muitos atletas jovens, na casa dos 20 e poucos anos”, o que, de acordo com o ‘vice’ federativo, “demonstra o que tem sido a renovação da modalidade”, correspondendo a um “processo de aprendizagem e subida em termos de experiência”.

Portugal chega a Roma2024 com 38 medalhas conquistadas (16 de ouro, 14 de prata e oito de bronze) nas 13 mais recentes edições de Campeonatos da Europa de atletismo, nas quais só por duas vezes ‘falhou’ o mais alto lugar do pódio, em Barcelona2010 e Zurique2014.

A seleção lusa conta com 24 homens e 26 mulheres, mais seis atletas do que os apresentados em Munique2022.

A maratona, que entretanto deixou de ser disputada nos Europeus em ano olímpico, continua a destacar-se na contabilidade dos 'ouros' portugueses, com o 'tri' de Rosa Mota e o 'bis' de Manuela Machado, apesar do maior número de 'metais' nos 10.000 metros, graças a Fernanda Ribeiro, António Pinto, Dulce Félix e Jessica Augusto, que divide o estatuto de luso mais medalhado com Francis Obikwelu, ambos com quatro.

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