Alpinista indiano morre após ser resgatado no Everest. É o oitavo esta temporada - Mais modalidades

Todas as mortes relatadas ocorreram a mais de 8.000 metros acima do nível do mar, na chamada 'zona da morte', onde a falta de oxigênio aumenta o risco de mal de altitude e hipoxemia. O Monte Everest tem 200 corpos espalhados por suas trilhas que são usados como pontos de referência para os alpinistas que tentam chegar ao topo. iStock/Shutterstock

Um alpinista indiano que tinha sido resgatado no Everest morreu num hospital no Nepal, declarou esta terça-feira (28) um responsável do turismo nepalês, elevando para oito o número de mortes nesta temporada durante a escalada ao topo do mundo.

Bashi Lai, um indiano de 46 anos que foi retirado do cume do Everest na semana passada, "morreu ontem no hospital" em Katmandu, disse à AFP Rakesh Gurung, do departamento de turismo do Nepal.

Esta é a oitava morte de alpinistas no Everest nesta temporada, que vai de abril a junho.

O Departamento de Turismo do Nepal anunciou na semana passada a morte de outros dois alpinistas, um queniano e um nepalês, também no Everest, a 8.849 metros de altitude.

Na semana anterior, dois montanhistas mongóis, desaparecidos após chegarem ao cume, também foram encontrados mortos. Mais de 600 montanhistas, estrangeiros e nepaleses, chegaram ao cume do Everest desde abril.

O Nepal abriga oito dos dez picos mais altos do mundo, atraindo centenas de aventureiros a cada primavera, quando as temperaturas são mais altas e os ventos menos violentos.

Todas as mortes relatadas ocorreram a mais de 8.000 metros acima do nível do mar, na chamada 'zona da morte', onde a falta de oxigênio aumenta o risco de mal de altitude e hipoxemia.

Na temporada de alpinismo do ano passado, foram registradas 18 mortes.

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