Kika Nazareth salienta que "todas querem estar" no estágio da seleção feminin
A futebolista Kika Nazareth destacou hoje a importância do estágio da seleção portuguesa feminina, que realizará dois jogos de preparação nos próximos dias, salientando que “todas querem estar” entre as eleitas para representar Portugal.
A atacante, que contabiliza 35 internacionalizações A por Portugal, com sete golos marcados, não integra o lote de 30 futebolistas convocadas por Francisco Neto, para os particulares com República Checa e Coreia do Sul, por estar a recuperar de uma entorse no tornozelo, mas considera que este é mais um momento para estar num “patamar do mais alto nível”.
“Qualquer estágio, sendo com jogos a contar ou não, é sempre a contar, acho que é um momento para o professor poder ver, experienciar e inovar. Não deixa de ser um momento de seleção, que é o patamar de mais alto nível deste contexto de futebol feminino, é aqui que todas queremos estar”, assegurou, no auditório n.º 1 da Cidade do Futebol, em Oeiras.
Relativamente à recuperação da lesão que ainda a afasta de competição, Kika Nazareth apontou para muito breve o seu regresso aos relvados, o que lhe permitirá estar apta a fazer parte da próxima convocatória de Portugal, já na fase de qualificação para o Campeonato da Europa de 2025.
“Sem querer dar um passo maior do que a perna, acho que vão reunir-se todas as condições para depois de esta pausa estar de volta aos relvados”, preconizou a futebolista de 21 anos, que representa o Benfica, após um evento que anunciou uma parceria de patrocínio para o campeonato nacional feminino.
Além de Kika Nazareth, também a diretora para o futebol feminino da FPF, Mónica Jorge, esteve presente na cerimónia, congratulando-se pela evolução progressiva da modalidade em Portugal.
“A Liga de futebol feminino está em crescimento e nós tentamos que todos os clubes se aproximem, na sua estrutura, das melhores condições para as atletas em si”, apontou.
Além de valorizar o acordo para mais um forte apoio, financeiro e estrutural, para o desenvolvimento do futebol feminino português, a dirigente ligada à FPF atribuiu valor à existência de um grupo de trabalho que integra não apenas o órgão máximo do futebol nacional como também todos os clubes que disputam o campeonato nacional feminino, do qual têm resultado frutos.
“Há uma diferença de dimensão entre os clubes que existem na Liga BPI. Quando as atletas encontram as melhores condições do ponto de vista não só técnico, mas de infraestruturas, a atleta pode, portanto, crescer em qualquer clube que esteja a representar na Liga BPI. Com este trabalho, é fácil trabalhar com os clubes”, argumentou.
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