Iúri Leitão e Rui Oliveira quartos no madison dos Europeus de ciclismo de pista - Ciclismo

Ao longo da prova de duplas, em que os atletas se vão revezando em prova, com sprints de 10 em 10 voltas (num total de 200 voltas), os portugueses mostraram-se consistentes, ainda que só tenham começado a pontuar à 70.ª volta, com dois pontos. Iúri Leitão e Rui Oliveira quartos no madison dos Europeus de ciclismo de pista Iúri Leitão faz história com inédito ouro no ciclismo de pista Adrian DENNIS / AFP

Os portugueses Iúri Leitão e Rui Oliveira acabaram hoje no quarto lugar a prova de madison, disciplina olímpica de duplas, dos Europeus de ciclismo de pista, que decorrem em Apeldoorn, nos Países Baixos.

Ao longo da prova de duplas, em que os atletas se vão revezando em prova, com sprints de 10 em 10 voltas (num total de 200 voltas), os portugueses mostraram-se consistentes, ainda que só tenham começado a pontuar à 70.ª volta, com dois pontos.

Já depois de ultrapassada a metade da prova, os lusos venceram o sprint a 70 voltas do fim, a meio de uma tentativa de volta de avanço ao pelotão, que lhes granjeou 20 pontos quando a conseguiram fechar, na primeira ocasião em que algum país conseguiu o feito.

Em busca de um improvável pódio, dado o avanço de várias seleções, lançaram-se mais tarde em nova tentativa de volta de avanço, vencendo mais três sprints, incluindo o final, em que os pontos são dobrados.

Ainda assim, a formação da Dinamarca fez quatro pontos e ‘tirou’ o pódio à dupla lusa, que inclui o campeão do mundo do omnium, Leitão, e o ‘vice’ europeu de 2023 no madison, Oliveira.

Contas feitas, os alemães Roger Kluge e Théo Reinhardt revalidaram o título europeu que já traziam de 2023, os franceses melhoraram um posto em relação ao concurso de Grenchen no ano transato, acabando em segundo com Thomas Boudat e Donavan Grondin, e a Dinamarca fechou o pódio com Michael Morkov e Theodor Storm, fruto de maior consistência face aos lusos.

Ainda assim, este é um resultado importante nas contas para as quotas olímpicas de Paris2024, em que Portugal consolida lugares, segundo as contas da Federação Portuguesa de Ciclismo, que nota que os portugueses foram os melhores de entre as cinco duplas em lugar de apuramento direto para os Jogos Olímpicos.

Uma hora mais tarde, Maria Martins entrou na prova de scratch como atual campeã da Europa, numa disciplina em que foi bronze nos Mundiais de 2023, mas a colocação já dentro das últimas cinco voltas ‘prendeu’ a portuguesa, que ainda assim se bateu por medalhas entre o pelotão, que disputou compacto o sprint final.

A ciclista olímpica, de 24 anos, acabou no quinto lugar, num tipo de corrida em que conta apenas o sprint final, que foi ganho pela francesa Clara Copponi, com a belga Lani Wittevrongel na prata e a italiana Martina Fidanza no bronze.

Na primeira sessão do dia, Rodrigo Caixas conseguiu o 15.º melhor tempo na qualificação da prova de um quilómetro em contrarrelógio, a 4,209 segundos do mais rápido, o italiano Matteo Bianchi, que viria a sagrar-se campeão europeu na sessão vespertina.

Na sexta-feira, a qualificação olímpica volta a ser destaque, com Maria Martins em ação no omnium, em que competiu nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, na estreia de Portugal no ciclismo de pista, procurando consolidar-se dentro dos lugares de apuramento.

O omnium é um concurso olímpico que agrega as corridas scratch, tempo, eliminação e pontos, disputadas ao longo de um dia.

Iúri Leitão luta pelas medalhas no scratch, com Rodrigo Caixas de novo em ação, desta feita na qualificação de perseguição individual.

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