Empréstimo obrigacionista do FC Porto foi "um sucesso", diz Fernando Gomes
Fernando Gomes, administrador da SAD do FC Porto, considerou esta operação “um sucesso”, na linha das anteriores.
"Foi um sucesso, como têm sido todas as anteriores. O FC Porto tem já uma longa experiência no lançamento de ofertas aos pequenos investidores. Eles é que responderam, mais uma vez, a este nosso apelo para financiarem o FC Porto”, começou por dizer o dirigente durante a apresentação dos resultados do empréstimo obrigacionista.
A procura excedeu a oferta e o empréstimo recebeu um total de procura a ultrapassar os 75 milhões de euros. Entretanto, os ‘dragões’ tinham aumentado o valor do empréstimo de 40 para 55 milhões no fim de maio.
No final, 3.758 investidores subscreveram o empréstimo obrigacionista, com o reembolso desta operação a estar apontado para 07 de dezembro de 2026. Em novembro deste ano, o FC Porto terá de reembolsar 21,9 milhões de euros, remanescentes do empréstimo obrigacionista 2023-2023.
Já as ordens de troca não estiveram sujeitas a um limite mínimo, tendo estado apenas limitado à quantidade de obrigações da linha alvo de troca que cada investidor detém.
As obrigações FC Porto SAD 2023-2026 oferecem uma taxa de juro fixa de 6,25%, o valor mais elevado numa emissão dos ‘dragões’ desde 2014.
O administrador da SAD para a área financeira assinalou que a operação irá servir integralmente para pagar o empréstimo obrigacionista que vence em novembro de 2023.
“A preocupação inicial era realizar os 40 milhões de euros necessários para pagar o empréstimo obrigacionista em curso. A operação de troca foi para dar aos pequenos acionistas a possibilidade de melhorarem a taxa de juro do anterior investimento. A isso corresponderam com um valor de 18 milhões de euros, o resto, de 22 milhões de euros, será para pagar o que falta do financiamento que realizámos em 2023-2023 e que em novembro deste ano se vence. Este era objetivo inicial e operação correu bem", começou por dizer.
O responsável da SAD do FC Porto revelou ainda que “no primeiro dia do lançamento da operação foram obtidos 36 milhões dos 40 milhões de euros iniciais” e, por isso, o FC Porto decidiu aumentar o seu montante global para 55 milhões de euros.
"Entendemos que tínhamos aqui a oportunidade de financiar a tesouraria do FC Porto num momento em que, todos os anos, é delicado, o final da época. Daí termos decididos ir até aos 55 milhões de euros para com estes 15 milhões que vão além do empréstimo obrigacionista 2023-2023 podermos financiar a atividade corrente do FC Porto, referiu, concluindo: "O FC Porto vai querer responder em termos de sucesso desportivo ao que tem sido o sucesso financeiro".
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