Líder do Boavista acusa agentes da PSP de o empurrarem no estádio Cidade de Barcelos - I Liga
O presidente do Boavista denunciou esta sexta-feira ter sido empurrado por elementos da PSP no interior do estádio Cidade de Barcelos, no final da partida entre 'axadrezados' e Gil Vicente, da 32.ª jornada da I Liga de futebol.
“No final do jogo fui falar com o árbitro e ele expulsou-me da sala. De pronto, as autoridades policiais empurraram-me da zona em que estava, mesmo tendo eu autorização do Gil Vicente. Disseram-me que não tinham obrigação de saber quem é o presidente do Boavista”, afirmou Vítor Murta, na sala de imprensa do estádio.
O dirigente assegurou que irá pedir as imagens das câmaras de videovigilância do recinto para “agir em conformidade” e reiterou críticas aos elementos policiais.
“O Boavista é o maior do mundo, mas queria ver se as autoridades fariam isto com um dos denominados 'grandes'”, afirmou.
O presidente do emblema portuense também se mostrou muito crítico à atuação do árbitro da partida, o lisboeta Ricardo Baixinho.
“Estávamos a ter um jogo entre duas equipas tranquilas na tabela, mas tivemos um senhor que veio estragar um jogo que podia ser bom. Quando o resultado estava 1-1, há uma cotovelada sobre o Seba Pérez e esse lance resulta no segundo golo do Gil Vicente”, opinou.
Vítor Murta, que lamentou que nesse lance o árbitro tenha sido chamado pelo VAR para ver as imagens e tenha mantido a decisão, também deixou críticas ao entendimento do 'juiz' em assinalar uma grande penalidade, já aos 85 minutos, que resultou no terceiro golo do Gil Vicente
“Na segunda situação é evidente que a bola bate na cabeça do Ricardo Mangas. Aqui, o VAR esteve bem em não chamar o árbitro, na primeira situação o senhor fez dele boneco e ele não queria que isso acontecesse outra vez”, apontou.
O líder do Boavista confessou que se conteve em falar de arbitragem durante a época, mas que, desta vez, tinha de “manifestar tristeza e sentimento de desrespeito pelo que se passou dentro das quatro linhas”.
"Isto aqui é a lei da rolha, os árbitros podem apitar mal e nós temos de estar calados. Não pode ser assim. Se as coisas forem claras não temos ruído. É preciso realçar que há bons árbitros, não estou a pôr em causa a honestidade, mas sim a competência”, acrescentou.
O Boavista perdeu, esta sexta-feira, com o Gil Vicente, por 3-1, em jogo da 32.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
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