Miguel Oliveira sente-se “com sorte de não ter sofrido lesão mais grave” - Motores
O piloto português Miguel Oliveira (Aprilia) considera que, “tendo em conta o que aconteceu em Portimão”, teve “muita sorte por não ter sofrido mais lesões” na sequência do embate provocado pelo espanhol Marc Márquez (Honda).
Após o acidente no Grande Prémio de Portugal de MotoGP, o piloto luso foi obrigado a falhar a segunda prova do campeonato, disputada na Argentina, mas regressa este fim de semana à competição depois de receber autorização médica para voltar a correr.
Miguel Oliveira explicou ainda que a lesão que o impediu de correr na Argentina foi “num par de tendões da anca”, que o impedia de subir para cima da mota “sem dor”, admitindo que sofreu “muitas dores durante três dias”.
“Como a viagem para a Argentina era muito longa, tomámos a decisão de descansar uma corrida, pois, infelizmente, a prova era logo na semana a seguir ao GP de Portugal”, frisou, garantindo que “poderia ter corrido” se as provas tivessem sido em fins de semana alternados.
Agora segue-se o GP das Américas, no circuito de Austin, no Texas, com um desenho diferente do traçado do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), palco da última prova que disputou.
“Portimão era um circuito que se ajustava ao meu estilo e, aqui, vou ter mais dificuldades mas temos de trabalhar para encontrar uma afinação que seja mais cómoda e espero retomar a minha temporada e voltar a somar pontos em Austin”, disse.
O piloto natural de Almada diz não ver “nenhuma razão para a Aprilia não ser rápida” no circuito americano.
Miguel Oliveira garantiu ainda ter “esclarecido tudo” com Marc Márquez no próprio domingo do GP de Portugal, após o incidente entre ambos na corrida principal da prova lusa, que abriu a temporada de MotoGP.
“Veio ver-me ao centro médico [do AIA]. Explicou-me o que aconteceu, pediu desculpas e, para mim, o caso ficou encerrado. Não prestei atenção ao que aconteceu depois e espero que possa regressar [à competição] o quanto antes”, finalizou.
O GP das Américas será a terceira de 21 provas do Mundial de MotoGP.
O italiano Marco Bezzechi (Ducati) chega como líder do campeonato, com 50 pontos.
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