Mourinho e a estreia de Roberto Martínez na Seleção: "Quando chegar a hora da verdade.

Técnico português comentou ainda a atualidade da AS Roma. Mourinho e a estreia de Roberto Martínez na Seleção: José Mourinho no banco da Roma AFP or licensors

José Mourinho continua a ser uma voz ativa nos assuntos que dizem respeito ao futebol português e à Seleção Nacional. O treinador da AS Roma foi convidado a comentar a estreia vitoriosa de Roberto Martínez na Equipa das Quinas frente ao Liechtenstein e Luxemburgo, mas mostrou-se cauteloso quanto aos elogios:

"Para ganhar ao Liechtenstein e ao Luxemburgo, [Roberto Martínez] não precisa de ajuda de ninguém. Depois precisará é quando chegar a hora da verdade, agora não", começou por referir, à margem  de uma conferência com o cardeal José Tolentino Mendonça, em Roma.

Sobre a experiência em Itália, o Special One apontou à grandeza do clube romano: "A forma mais fácil de definir um clube de topo é dizer que eles venceram muito. No entanto, existem clubes de topo que nunca venceram, mas que são grandes em termos de adeptos e no impacto que produzem nas redes sociais. A Roma tem essa beleza particular, que é ainda mais extraordinário quando a Imprensa local tenta dividir-nos", apontou, antes de se referir aos adeptos:

"Eu é que deveria agradecer aos adeptos por tudo aquilo que me deram. Em termos sociais, as pessoas precisam de ter uma referência, que não sou eu, mas o clube. Essa empatia, esse sentimento de pertença, de família, é isso que gosto aqui. Na Roma existe o sentimento de 'estamos felizes se vencermos; se perdermos, ficamos tristes, mas, ao menos, estamos juntos'. Isso só acontece nas famílias", acrescentou.

Mourinho que garante que "não trocaria pelo José Mourinho de 50, 40 e 30 anos", falou ainda do Papa Francisco a passar por uma fase delicada de saúde:

"Ele é um de nós. Não queria que pensassem que é uma falta de respeito, mas é uma expressão: ele é um de nós. Muitas vezes ando pela Praça de São Pedro e acho que ele pode cumprimentar-me da janela. Nunca o encontrei pessoalmente, mas se um dia tivesse de fazê-lo, acho que a minha reação seria de querer um abraço dele. Não posso vê-lo apenas como Sua Santidade, porque para mim ele é tão próximo, normal, ele é um de nós na maneira de falar, todos o entendem perfeitamente. Ele é um avô", concluiu.

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