Aniversário de milhões: "novo rico", Bahia comemora 92 em nova fase e vai às compras

O Bahia completa, neste domingo, 92 anos de fundação com a satisfação de poder dizer para qualquer um que já se deu vários presentes. E pode ganhar muito mais. Com o futebol gerido pelo Grupo City desde dezembro de 2022, o Tricolor atravessa nova fase da sua história com uma montagem de elenco mais robusta e investimento histórico.

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Everaldo é um dos reforços mais badalados pelo Bahia — Foto: Divulgação/E.C. Bahia 1 de 1 Everaldo é um dos reforços mais badalados pelo Bahia — Foto: Divulgação/E.C. Bahia

Everaldo é um dos reforços mais badalados pelo Bahia — Foto: Divulgação/E.C. Bahia

Até aqui, o Bahia anunciou a contratação de sete jogadores com investimento superior a R$ 14 milhões. Na compra do atacante Biel por US$ 2 milhões de dólares (R$ 10,5 milhões na cotação atual) junto ao Fluminense, o Tricolor chegou à maior aquisição em sua história.

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O investimento neste início de trabalho do City já poderia até maior, não fosse a desistência pela compra do volante Christian, do Athletico-PR. A oferta inicial do Bahia era de 3 milhões de dólares (R$ 15,45 milhões na cotação atual) e um contrato de cinco anos. Depois, a equipe baiana quis um modelo mais conservador com o meio-campista sendo emprestado, o que travou a negociação.

O alto investimento acontece em um momento de reformulação do elenco do Bahia, que conquistou o acesso para a Série A. Dos 17 jogadores que subiram de divisão e tinham contrato até dezembro de 2022, o Bahia só renovou com o meia Mugni e com o atacante Ricardo Goulart. O goleiro Danilo Fernandes segue, mas tem situação diferente porque se recupera de lesão.

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E mais reforços vão chegar. Outros três atletas têm situação avançada com o clube baiano e devem ser anunciados nos próximos dias: Raul Gustavo, Kayke e Diego Rosa.

Em 2023, sob a gestão do Grupo City e o futebol comandado por Cadu Santoro, a equipe disputará quatro competições: Campeonato Baiano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.

Nas redes sociais, neste domingo, o perfil do Bahia publicou uma mensagem que indica boas expectativas para a temporada 2023.

O Esporte Clube Bahia foi fundado no dia 1º de janeiro de 1931, mas era planejado desde o final do ano anterior. A ideia da agremiação veio de antigos integrantes da Associação Atlética da Bahia e do Club Bahiano de Tênis, que estavam insatisfeitos em suas equipes. Após um mês de discussões sobre o possível nome e as cores da equipe, uma assembleia realizada no primeiro dia de 1931 aprovou os estatutos e elegeu por aclamação a primeira diretoria do clube, formada por Waldemar Costa (presidente), Alex Von Uslen (vice-presidente), Octávio Carvalho (1º secretário), Júlio Almeida (2º secretário), João Barbosa (1º tesoureiro), José dos Santos Mello (2º tesoureiro), Plúnio Rizério (diretor de esportes) e Aristóteles Gomes (orador).

Em seu início, a agremiação foi formada, basicamente, por jogadores da Associação Atlética e do Bahiano de Tênis. Essas duas equipes protagonizavam a maior rivalidade do Estado na época, o que reforça a tese de que o Bahia foi fundado não pela união de dirigentes, mas dos próprios jogadores.

No primeiro jogo oficial, venceu o Ypiranga (seu primeiro rival) por 2 a 0. No mesmo dia, conquistou o primeiro título disputado, o Torneio Início do Campeonato Baiano de 1931. Meses depois, levantou mais um troféu. Já não mais como promessa e sim uma realidade do futebol no Estado, se tornou campeão baiano de 1931 com duas rodadas de antecedência. As conquistas em menos de um ano de fundação lhe renderam um slogan usado até os dias de hoje: “Nasceu para vencer”.

Como maiores conquistar, o Bahia tem o Campeonato Brasileiro de 1959 (é o primeiro campeão do Brasil) diante do Santos de Coutinho, Pelé e Pepe.

Em 1988, o Bahia voltou a conquistar o Brasil diante do Internacional, em pleno Beira-Rio.

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