Chelsea gasta fortuna, mas acumula lesões e entra em queda profunda

O Chelsea mergulhou numa maré de azar e de resultados ruins ao mesmo tempo em que viu o departamento médico ficar lotado de jogadores lesionados ou se recuperando de lesão. Com atualmente dez atletas sem condições de jogo, o time amarga uma temporada aquém do esperado até o momento, com direito à 10º colocação na Premier League. Tudo isso depois de ter sido o clube que mais gastou dinheiro na última janela de transferências.

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Pulisic é atendido em Chelsea x Manchester City — Foto: Tony Obrien/Reuters 1 de 4 Pulisic é atendido em Chelsea x Manchester City — Foto: Tony Obrien/Reuters

Pulisic é atendido em Chelsea x Manchester City — Foto: Tony Obrien/Reuters

A derrota para o Manchester City por 1 a 0, em casa, nesta quinta-feira, contribuiu tanto para aumentar a série negativa do Chelsea nas partidas quanto para a frustração com as lesões. Mason Mount ficou fora da partida por ter se machucado no treino da véspera, Sterling e Pulisic deixaram o gramado de Stamford Bridge lesionados no início de jogo.

- É um momento duro. Reconheço isso e tenho pena pelos meus garotos. Temos que continuar unidos. Foi uma desilusão essa derrota, mas todos os que jogaram e que entraram deram tudo. Não posso pedir mais - comentou o técnico Graham Potter.

A lista de jogadores do Chelsea no departamento médico inflou a partir de dezembro, em meio à Copa do Mundo e aos treinos de quem permaneceu em Londres. Até o início da temporada e antes mesmo da chegada de Graham Potter, o volante Kanté era o único problema, com uma grave lesão na coxa.

Desses jogadores, três foram contratados pelo Chelsea na janela de transferências do verão europeu: Broja, Fofana - a maior transferência do clube no período, por 80 milhões de euros (R$ 451 milhões) -, e Sterling - a terceira maior, por 56 milhões de euros (R$ 316 milhões).

Sterling sente a coxa direita e deixa Chelsea x Manchester City nos primeiros minutos — Foto: John Sibley/Reuters 2 de 4 Sterling sente a coxa direita e deixa Chelsea x Manchester City nos primeiros minutos — Foto: John Sibley/Reuters

Sterling sente a coxa direita e deixa Chelsea x Manchester City nos primeiros minutos — Foto: John Sibley/Reuters

Graham Potter estreou à frente dos Blues no dia 1º de outubro, substituindo o alemão Thomas Tuchel, demitido no começo da temporada. O técnico inglês iniciou seu trabalho com cinco vitórias seguidas (duas delas em cima do Milan na Champions League) e só foi perder pela primeira vez quase um mês após a estreia, numa goleada para o Brighton, seu ex-clube.

O cenário então virou quando os Blues tiveram três jogos consecutivos contra grandes forças da Inglaterra antes da pausa da Copa do Mundo. Perdeu para Arsenal e Newcastle pela Premier League, além de para o Manchester City na Copa da Liga Inglesa.

De lá para cá, com a somatória de lesões, Potter não conseguiu fazer o elenco render no retorno das competições de clubes. O time de Londres ganhou do Bournemouth, mas empatou com o Nottingham Forest - os dois times estão na luta contra o rebaixamento -, antes da derrota para o Manchester City pelo Campeonato Inglês.

Rihad Mahrez marca o gol da vitória do Manchester City sobre o Chelsea — Foto: REUTERS/Tony Obrien 3 de 4 Rihad Mahrez marca o gol da vitória do Manchester City sobre o Chelsea — Foto: REUTERS/Tony Obrien

Rihad Mahrez marca o gol da vitória do Manchester City sobre o Chelsea — Foto: REUTERS/Tony Obrien

Na Premier League, o Chelsea agora tem apenas uma vitória nos últimos oito jogos. Com Graham Potter no comando, são quatro vitórias, três empates e quatro derrotas no campeonato nacional, ou seja, um aproveitamento de 45%.

- Tenho sempre que assumir a responsabilidade. Espero que as pessoas percebam onde estávamos e aquilo com que tivemos que lidar. Mas, ao mesmo tempo, as emoções estão quentes e é preciso fazer tudo para ficar equilibrado no meio de uma tempestade - declarou o técnico do Chelsea, após a derrota para o Manchester City.

O Chelsea aplicou 278,9 milhões de euros (R$ 1,6 bilhão) na janela de verão e parece pronto para gastar mais na de inverno, atualmente aberta. É preciso até para suprir as ausências dos jogadores lesionados.

O clube já acertou as contratações do zagueiro francês Badiashile, do Mônaco, por 38 milhões de euros (R$ 214 milhões); e do atacante marfinense David Datro Fofana, do Molde, por 12 milhões de euros (R$ 67,7 milhões).

O meia argentino Enzo Fernández, eleito o melhor jogador jovem da Copa do Mundo de 2022, está no alvo dos Blues - o jogador tem ofertas que chegam a ultrapassar os 120 milhões de euros (R$ 677 milhões), segundo o jornal português "A Bola".

Badiashile com a camisa do Chelsea — Foto: Divulgação / Chelsea 4 de 4 Badiashile com a camisa do Chelsea — Foto: Divulgação / Chelsea

Badiashile com a camisa do Chelsea — Foto: Divulgação / Chelsea

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