Versátil e ofensivo: como o lateral-esquerdo Matheus Bidu pode se encaixar no Corinthians

Depois de Ángel Romero vestir a camisa do Corinthians, será a vez de o clube apresentar o lateral-esquerdo Matheus Bidu, que concederá entrevista coletiva na segunda-feira, no CT Joaquim Grava.

O jogador de 23 anos pertencia ao Guarani e atuou na última temporada pelo Cruzeiro. Ele assinou contrato com o Timão até o fim de 2025. Para ficar com 20% dos direitos econômicos, o Corinthians pagará entre 💥️R$ 1,5 e R$ 2 milhões ao Guarani - os valores não foram divulgados pelos clubes.

Caso Bidu alcance metas estipuladas, como número de jogos, há um compromisso firmado entre as partes para que o Timão desembolse cerca de 💥️R$ 5 milhões por mais 💥️50% dos direitos do lateral.

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Matheus Bidu em treino do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians 1 de 3 Matheus Bidu em treino do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Matheus Bidu em treino do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

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Nascido em 1999, Bidu começou na base da Portuguesa e chegou ao Guarani para o sub-20. Tanto na Lusa como no Bugre ele atuou junto de Matheus Davó, comprado pelo Corinthians em 2023 e que no momento negocia sua ida ao Cruzeiro - time em que Bidu jogou em 2022.

Na infância, chegou a fazer teste no Corinthians, mas foi reprovado.

Bidu vem fazendo um volume alto de jogos nas últimas temporadas. Pelo Guarani, atuou em 41 jogos, anotou quatro gols e deu três assistências em 2023, e 45 jogos, quatro gols e cinco assistências em 2023.

Cedido ao Cruzeiro, entrou em campo em 39 partidas, com três gols e três assistências.

Assim como era com Lucas Piton, negociado com o Vasco, o Corinthians tem em mãos um lateral cujas características ofensivas se destacam.

Na visão do comentarista Alexandre Lozetti, que transmitiu pelo Premiere jogos dele no Guarani e no Cruzeiro na Série B, há potencial a se desenvolver:

– Matheus Bidu se destacou nos dois últimos anos atuando num nível inferior de futebol, na Série B, mas, numa posição escassa de grandes talentos no futebol brasileiro, torna-se boa opção.

– Tem a versatilidade como trunfo, pois já demonstrou capacidade para construir por dentro, com um atacante mais aberto pela esquerda, e também de chegada à linha de fundo, com alto índice de aproveitamento em cruzamentos. Defensivamente, Bidu também é eficiente e ainda tem margem de evolução. Sua presença oferece ao treinador opções diferentes de como atacar pelo lado esquerdo.

Matheus Bidu em treino do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians 2 de 3 Matheus Bidu em treino do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Matheus Bidu em treino do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Dos 39 jogos na Raposa, foram 31 como titular. Na Série B, jogou 28 dos 38 - 24 iniciando entre os 11. Marcou dois gols na campanha do acesso. Antes, já tinha feito um no Mineiro, contra o Uberlândia.

Setorista do Cruzeiro no 💥️ge, o repórter Gabriel Duarte disse que o jogador passou a render mais no clube quando o time passou a atuar com três zagueiros, o que liberou mais sua chegada à frente:

– Ele começou sendo utilizado numa linha de quatro, no 4-3-3, teve alguns jogos bons no Mineiro, mas cresceu muito de produção quando o Pezzolano mudou o esquema do Cruzeiro e passou a utilizá-lo na segunda linha, de uma forma mais ofensiva. A principal característica dele é essa parte ofensiva.

– Ele chega muito bem ao ataque, com triangulação, idas à linha de fundo. Essa é a parte principal dele. E ele melhorou muito quando ganhou mais liberdade jogando nesta segunda linha, às vezes até numa terceira linha de ataque, com os jogadores mais ofensivos, sem tanta responsabilidade de defesa.

Matheus Bidu Cruzeiro — Foto: Thomás Santos/STAFF IMAGES 3 de 3 Matheus Bidu Cruzeiro — Foto: Thomás Santos/STAFF IMAGES

Matheus Bidu Cruzeiro — Foto: Thomás Santos/STAFF IMAGES

No Corinthians, a tendência é que Fernando Lázaro adote o time com linha de quatro, como foi durante a maior parte de 2022 com Vítor Pereira. O técnico português, porém, chegou a usar linha de cinco em algumas partidas, baixando as subidas de nomes como Mantuan ou até Lucas Piton.

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