Conheça Peter Grieve, possível investidor da SAF do Atlético-MG

O torcedor do Atlético-MG vive a expectativa de, nos próximos dias, o clube avançar na negociação de venda do futebol para um possível investidor. As tratativas estão avançadas, e o grupo interessado é liderado pelo empresário norte-americano Peter Grieve. Mas, afinal, quem é o investidor que pretende injetar cerca de R$ 1 bilhão no futebol?

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Peter foi fuzileiro naval dos EUA e trabalhou durante alguns anos no Goldman Sachs, banco de investimentos, fundado em Nova York em 1869. Ele tentou ser o sócio majoritário da SAF do Botafogo, no fim de 2023. Entretanto, os responsáveis por coordenar a captação do investidor no clube carioca - a XP Investimentos - não conseguiu provar força econômica para o projeto.

Peter Grieve é proprietário e presidente da empresa 'Football Co', que já teve em sua cartela uma equipe de Zimbabué - Bantu Rovers Football Club. Era um projeto que envolvia também uma conscientização do combate ao HIV no país africano.

1 de 1 Peter Grieve (à direita) na época como proprietário de clube do Zimbabué — Foto: Reprodução

Peter Grieve (à direita) na época como proprietário de clube do Zimbabué — Foto: Reprodução

Em 2016, ele tentou adquirir o inglês Hull City por 80 milhões de libras, mas os antigos donos pediram mais, já que o clube inglês subiu para a Premier League. Em 2017, Peter esteve no grupo que investiu em um clube de Gibraltar, mas mais uma vez sem destaque. A equipe ficou em 10º lugar, com somente 12 clubes em disputa.

O presidente da Football Co, Peter Grieve, diz que o grupo – por meio do que ele chama de “nossos operadores proprietários” – já fez aquisições de clubes na América do Sul, CONCACAF e Europa Central, bem como “academias em todo o mundo em desenvolvimento”.

Peter deu uma entrevista recente ao portal "Off the Pich", site especializado em questões financeiras do futebol. Peter comentou sobre os investimentos que pretende fazer e demonstrou algumas das suas ideias em relação ao modelo de negócio.

Grievie vê uma oportunidade em meio ao que ele chama de modelo de propriedade de clube atual “quebrado”. Ele acredita que a indústria do futebol como uma oportunidade de investimento não reflete os negócios internacionais modernos.

Depois dos fuzileiros navais dos EUA, Goldman Sachs, de um período como presidente de banco na Virgínia Ocidental, Grieve descreve o futebol como sua “quarta carreira”.

Enquanto ele fala como um empresário, seus pronunciamentos são influenciados pelo que parece ser um amor genuíno pelo futebol, que ele ainda joga como meio-campista meio século depois de entrar em contato com o esporte no colégio.

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