Entre elogios de Guardiola e busca por espaço, Kayky é apresentado pelo Bahia: "Confiança para jogar"
Fluminense, Manchester City, Paços de Ferreira e Bahia. Aos 19 anos, Kayky vestiu nesta segunda-feira a quarta camisa desde que estreou como jogador profissional, em 2023. O atacante é visto como uma promessa desde os primeiros passos em Xerém e desembarca na Cidade Tricolor depois de curta passagem na Inglaterra e elogios de Pep Guardiola.
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Kayky durante apresentação no Bahia — Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia
- Eu fico feliz quando vejo a entrevista, o mister (Guardiola) te elogiar é gratificante, reconhecimento de trabalho, então quando seu trabalho está sendo reconhecido você fica feliz, é normal. Eu chego feliz, mais motivado e muito mais preparado para jogar - avaliou o Kayky.
Kayky ficou na Inglaterra entre outubro de 2023 e abril de 2022. Apesar de passar mais tempo integrado ao time de base do City, o atacante chegou a disputar duas partidas pela equipe profissional.
Entre o City e o Bahia ele teve ainda uma passagem pelo Paços de Ferreira (POR), onde as coisas não saíram como o esperado. De volta ao Brasil, Kayky espera recolocar a carreira na direção certa.
- Fico tranquilo, foi uma passagem boa para mim, aprendi muito, evolui muito.É um futebol completamente diferente. Fiquei mais maduro também, aprendi a tratar o futebol como um trabalho para mim, a cuidar do meu corpo. Estive com jogadores que só via no vídeo-game, aprendi muito com eles, como o Fernandinho. Espero poder, mesmo sendo muito novo, ajudar aqui no Bahia.
- Tive uma experiência incrível no Manchester. Quando fui para o Paços, não saiu como eu deseja, aconteceram coisas que a gente não controla e isso desmotiva. Quando tem uma oportunidade de voltar para o seu país, perto de sua família, dá mais confiança para jogar. Então espero chegar para ajudar e triunfar bastante na temporada - afirmou o atacante.
Antes de sair do Brasil, Kayky disputou apenas 37 partidas pelo Fluminense. Pouco visto por aqui, ele aproveitou a entrevista coletiva desta segunda-feira para apresentar suas características aos torcedores do Bahia.
- Como já sabem, sou um jogador de ir para cima, de um contra um. Mas sou muito coletivo, gosto de dar assistências, fazer tabela. Gosto de jogo bem trabalhado, com posse, no estilo do mister. Então gosto de ir para cima, mas também sei esperar. Espero ajudar para o Bahia triunfar no futuro - finalizou.
Revelado pelo Fluminense, Kayky brilhou nas categorias de base e foi campeão brasileiro sub-17 em 2023. No ano seguinte, já subiu e estreou nos profissionais, onde foi até titular na Libertadores e viveu bons momentos, apesar da oscilação. Ao todo, defendeu o time principal por seis meses, disputou 37 partidas, fez quatro gols e deu três assistências.
2 de 2 Kayky chega para reforçar o ataque do Bahia — Foto: Felipe Oliveira/EC BahiaKayky chega para reforçar o ataque do Bahia — Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia
O Manchester City adquiriu 80% dos direitos econômicos de Kayky por €10 milhões de euros fixos (R$ 66,5 milhões na cotação da época), mais bônus de até € 11 milhões de euros. Além disso, há uma cláusula de opção de compra dos 20% de direitos econômicos restantes por mais € 5 milhões de euros. Pelo time profissional do City, Kayky disputou dois jogos.
Antes de chegar ao Bahia, Kayky estava no Paços de Ferreira, de Portugal. No lanterna do Campeonato Português ele fez apenas nove jogos, sendo três como titular. Com esse cenário, o Manchester City entendeu que seria melhor pedir o retorno do atleta para que pudesse ser emprestado para outra equipe. Com o ingresso do Bahia no Grupo City, o clube brasileiro se tornou alternativa.
O atacante fez a pré-temporada na Cidade Tricolor, mas ainda não teve o nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Se for registrado até terça-feira, ele fica à disposição para o próximo compromisso do Bahia, quarta-feira, contra o Atlético de Alagoinhas. A partida, na Arena Fonte Nova, tem início previsto pra as 21h30 (de Brasília).
💥️Escolha pelo Bahia:
- São escolhas, coisas que tem que tomar em determinado momento. Quando você vê que as coisas na Europa não estão da forma que você quer e você é novo, tem que tentar se reconstruir. Cheguei em um nível muito alto, acho que é o maior, que é o da Inglaterra, e chegar tão novo, sabendo que lá não jogam muitos jovens como aqui no Brasil, é um trabalho coletivo, não só meu. A gente escolheu voltar para o Brasil para poder trabalhar.
💥️Primeiros anos como profissional:
- No Fluminense, acho que a forma e jogar do treinador não era uma eu gostava. Sou um jogador de ir para cima, atacar, propor jogo. Até porque a base do Fluminense é uma das melhores do Brasil, senão a melhor. A gente aprende na base a ir para cima. Quando sobe para o profissional, eu esperava a mesma coisa, mas não foi. Ele pediu para agente primeiro marcar, depois ir para o contra-ataque. Então tive que mudar tudo no meu estilo de jogo. Treinar mais, ir para a academia para aguentar o tranco. E não tive descanso naquela época. Fiquei um longo período jogando, então o corpo também sente isso. Naquela época senti por não ter dado um descanso, mas também uma forma de jogo diferente da minha.
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