Giovanni narra dificuldades na Europa e projeta evolução no Fluminense: "Meu futebol vai sair"
Novidades do Fluminense na vitória em cima do Nova Iguaçu por 1 a 0, na última terça-feira, no Maracanã, o meia Giovanni Manson e o goleiro Pedro Rangel concederam entrevista coletiva pela primeira vez nesta quinta-feira, no CT Carlos Castilho. Os dois conversaram juntos com a imprensa.
Um dos reforços do Flu para a temporada, Giovanni narrou as dificuldades sofridas na Holanda durante o período de adaptação no Ajax.
1 de 3 Pedro Rangel e Giovanni em coletiva — Foto: Mailson Santana/FluminensePedro Rangel e Giovanni em coletiva — Foto: Mailson Santana/Fluminense
- A dificuldade foi no começo, eu não sabia falar, não sabia me comunicar com os jogadores. Mas tinha um treinador português, que eu conseguia falar com ele. A coisa boa foi a parte tática, isso me ajudou muito a estar mais bem preparado. No começo foi difícil, eu fui sozinho. Peguei a época da Covid e a minha família não podia ir. Eu tinha que ficar sozinho um tempo lá, não sabia falar nada. Foi minha maior dificuldade.
O meia revelado pelo Santos também exaltou o estilo de jogo do técnico Fernando Diniz e afirmou que tende a evoluir com o treinador.
2 de 3 Giovanni Manson em estreia pelo Fluminense contra o Nova Iguaçu, no Maracanã — Foto: André Durão/geGiovanni Manson em estreia pelo Fluminense contra o Nova Iguaçu, no Maracanã — Foto: André Durão/ge
- Eu vivi isso (troca de passes) no Santos, na categoria de base, com o professor Luciano, que tem as mesmas características do Diniz. De não dar chutão, de sair jogando. Acho que o Diniz me ajuda com essa característica. Eu sou um jogador técnico. Gosto de estar sempre tocando na bola e isso me ajuda. Foi uma estreia muito boa, o Diniz vem falando comigo diariamente, passando confiança. Acho que isso vai me ajudar dentro de campo.
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3 de 3 Pedro Rangel na coletiva do Fluminense — Foto: Mailson Santana/FluminensePedro Rangel na coletiva do Fluminense — Foto: Mailson Santana/Fluminense
Titular no lugar de Fábio, que foi poupado da partida, Pedro Rangel se mostrou feliz pelo contato com a torcida tricolor e se viu mais maduro para ter a oportunidade do que em 2023, quando atuou sem público.
- Foi meu terceiro jogo. Entrei tranquilo, entrei bem confiante. O Felipe Melo, o David Braz me passaram confiança. Muito feliz, meu primeiro jogo com o Maracanã assim, com 22 mil pessoas. O Diniz me deu confiança, o André (preparador de goleiros). Mantive a frieza e consegui jogar o meu jogo.
- Em 2023 estava na pandemia, nem torcida tinha. Foi bem diferente. Acho que amadureci bastante. A questão de jogar com o pé, eu sempre tive essa característica minha e sempre tentei manter isso. Entrei mais confiante agora. Os caras me passaram muita confiança. Sempre concentrado, em um ritmo muito alto.
Pedro também comentou os elogios recebidos pelo técnico Fernando Diniz.
- É bom receber elogios, mas eu tento não ouvir nem críticas e nem elogios, fico na minha, tentando manter o meu foco. Venho trabalhando, procurando meu espaço, respeitando meus companheiros. Trabalhei bastante, sabia que uma hora iria chegar a oportunidade.
💥️Disputa por posição no gol
💥️Pedro Rangel: "O Fábio é titular, um cara que tenho grande admiração dentro e fora de campo. Quanto ao Vitor (Eudes), conversamos bastante. É um cara parceiro. É uma disputa sadia. Lógico que cada um busca seu espaço, mas é tranquilo. O Marcos Felipe é amigo, me ajudou muito quando eu subi".
💥️Pedro Rangel: "No Brasil é difícil se manter ali. segundo goleiro, brigar pela titularidade. Quando acontece isso, vira um grande goleiro. O Alisson jogou cedo, tem mais exemplos. Tento me manter preparado. Trabalho bastante, brigando pelo meu espaço".
💥️Idolatria por Ganso
💥️Giovanni: "O Ganso é um ídolo para mim. Ele joga na minha posição. Isso de disputar posição, ele é o titular, é trabalhar forte diariamente. Todo o grupo aqui tem qualidade. Temos muitas competições este ano. Todo o grupo vai estar bem preparado para ser utilizado".
💥️Posicionamento no gramado
💥️Giovanni: "Minha posição mesmo é meio de campo. Na Europa, eu joguei mais pelas pontas. Mas eu jogo mais no meio, com a 10 ou a 8. Mas estou preparado para jogar em qualquer posição. Sou um jogador técnico, tenho bom drible. Tenho passe bom. Nessas funções eu já fiz na seleção (na base). O que o professor escolher estarei preparado".
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