Técnico da Ferroviária lamenta chances desperdiçadas contra São Paulo

Vinícius Munhoz orienta a Ferroviária contra o São Paulo — Foto: Jonantan Dutra/Divulgação/Ferroviária SAF 1 de 2 Vinícius Munhoz orienta a Ferroviária contra o São Paulo — Foto: Jonantan Dutra/Divulgação/Ferroviária SAF

Vinícius Munhoz orienta a Ferroviária contra o São Paulo — Foto: Jonantan Dutra/Divulgação/Ferroviária SAF

O comandante da Ferroviária, Vinícius Munhoz, lamentou a desatenção de seu time na derrota para o São Paulo, por 2 a 1, nesta quinta-feira, em Araraquara, na Fonte Luminosa, pela segunda rodada do Paulistão.

Mesmo sendo contra um dos quatros grandes clubes e, para ele um dos candidatos ao título, Munhoz confirma a dor da derrota já que a equipe saiu a frente do placar aos quatro minutos. Além disso, chegou a ficar com um a mais em campo, quando Pablo Maia foi expulso aos 19 minutos da segunda etapa. O técnico também ressalta a força do adversário.

- Toda derrota dói. Mas agora com um jogo fácil, tendo um jogador a mais e da forma que nós levamos os gols é que fica o sentimento de que nós poderíamos ter ido melhor. Mas a dificuldade é que a gente tem um adversário que é muito forte e quando se tem uma desatenção, eles são muito precisos, seja na capacidade técnica, seja na condição de finalizar as jogadas – lamentou Munhoz

O treinador da Locomotiva analisa que seu time até soube controlar o jogo, mas lamenta a desatenção contra uma equipe do calibre do Tricolor do Morumbi. Para ele, isso foi crucial para sofrer a virada.

- Eu entendo que essa desatenção, esse é o momento onde nós poderíamos talvez controlar mais o jogo ficar mais com a bola. Mas aí o gramado acaba prejudicando, fica um jogo mais com divididas, mais na força, mais disputado e o São Paulo soube interpretar melhor nas chances que teve e escapadas que deram os gols. A gente teve a dificuldade de defender bem. Quando ficamos com homem a mais, percebi os jogadores controlando, circulando, a gente conseguiu circular. Como falei: criamos chances, mas o fato de nós enfrentarmos o São Paulo com todo o seu poderio, fez com que a gente pagasse um preço alto que foram os dois gols sofridos – completou.

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Galoppo comemora o gol do São Paulo contra a Ferroviária — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net 2 de 2 Galoppo comemora o gol do São Paulo contra a Ferroviária — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Galoppo comemora o gol do São Paulo contra a Ferroviária — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

O técnico Afeano também apontou a dificuldade proporcionada pelo gramado da Fonte Luminosa, onde, na primeira etapa, era de muita água devido à forte chuva que ocorreu poucas horas antes do apito inicial da partida. Para ele, a equipe melhorou no início da segunda etapa, mas não soube aproveitar as oportunidades criadas.

- Primeiro, a condição do gramado dificulta muitas ações no primeiro tempo e fez a gente se desgastar bastante também. No primeiro tempo, marcamos um gol cedo, depois do gol a gente teve um pouco de dificuldade no controle porque o campo não oferecia condições para se jogar. O São Paulo, com a qualidade que tem, soube empurrar a Ferroviária para trás, circulando mais a bola, chegando com qualidade dos seus jogadores. Tivemos dificuldade, na minha interpretação, muito por conta do gramado – citou Vinícius.

- No intervalo nós tentamos fazer as correções mudamos algumas coisas relacionadas ao posicionamento. Com o gramado mais seco, nós conseguimos jogar um pouco mais, até percebi que, depois das trocas que fizemos, principalmente da entrada do Mateus ali e do Thomas, a gente conseguiu, de certa forma, ter o controle. Depois, com a expulsão do jogador do São Paulo, ainda mais. Mas o adversário, com a força que tem, conseguiu empatar o jogo e marcar o segundo gol. A Ferroviária também teve chance, seu momento para fazer os gols, mas não conseguimos dessa vez – finalizou.

O próximo desafio da Ferroviária será no domingo, às 20h30, contra o Santo André, no estádio Fonte Luminosa, em Araraquara.

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