Cogitado na Seleção, Luis Enrique é criticado por Felipão: "Ganhou o quê?"

Pentacampeão do mundo em 2002, 💥️Luiz Felipe Scolari criticou o treinador espanhol 💥️Luis Enrique. Ele é um dos nomes cotados para substituir Tite no comando da seleção brasileira.

Segundo jornais espanhóis, o ex-treinador da Espanha na Copa de 2022 agrada ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. 💥️Carlo Ancelotti, do Real Madrid, é outro candidato.

Diretor do Athletico, Felipão se mostrou contra a uma eventual chegada de Luis Enrique e ignorou os títulos dele pelo Barcelona entre 2014 e 2017. A declaração aconteceu em evento de um patrocinador do Furacão, na noite de sexta-feira.

Na Espanha desde 2018, o treinador de 52 anos foi demitido após a Copa do Catar. A Fúria caiu nas oitavas de final para o Marrocos, nos pênaltis. No período, ele promoveu um trabalho de renovação e chegou às semifinais da Eurocopa (2020) e Liga das Nações em duas das três edições que disputou.

Em clubes, Luis Enrique conquistou a Champions League (2014-15), Mundial (2014), La Liga (2014-15 e 2015-16), Supercopa da Europa (2015), Copa do Rei (2014-15, 2015-16 e 2016-17)) e Supercopa da Espanha (2016-17) - todas pelo Barcelona.

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Recentemente, Felipão aprovou o português Abel Ferreira, do Palmeiras, para ser o treinador do Brasil. Em três temporadas no futebol brasileiro, ele conquistou o Brasileirão, duas Libertadores, uma Copa do Brasil, uma Recopa Sul-Americana e um Campeonato Paulista.

Luis Enrique desolado com eliminação da Espanha no Catar — Foto: Reuters 1 de 2 Luis Enrique desolado com eliminação da Espanha no Catar — Foto: Reuters

Luis Enrique desolado com eliminação da Espanha no Catar — Foto: Reuters

Scolari anunciou a aposentadoria como treinador em 2022 após ser vice da Libertadores e classificar o Athletico para a fase de grupos da competição sul-americana, com o sexto lugar na Série A. Atualmente com 74 anos, é diretor-técnico do Furacão.

Bicampeão brasileiro e da Libertadores, tetracampeão da Copa do Brasil e campão mundial em 2002, Scolari acumula 27 títulos na carreira e é um dos principais treinadores da história do futebol brasileiro.

Foram mais de 40 anos na carreira como técnico, com passagens por 18 clubes e sete seleções, trabalhando em sete países. Ao todo, esteve em quase 1.700 jogos e conquistou mais de 800 vitórias. A última grande conquista aconteceu em 2018, no título do Brasileiro pelo Palmeiras.

Pela seleção brasileira, Felipão conquistou a Copa do Mundo de 2002 e ficou em quarto lugar na Copa de 2014 - marcada pela derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal, no Mineirão. Já no Mundial de 2006, também ficou na quarta posição, dessa vez por Portugal.

Felipão, em treino do Athletico — Foto: José Tramontin/Athletico 2 de 2 Felipão, em treino do Athletico — Foto: José Tramontin/Athletico

Felipão, em treino do Athletico — Foto: José Tramontin/Athletico

- Em jogos eliminatórios, quando comete um erro e resulta em gol, muda a mentalidade. Erramos no primeiro, tomamos o segundo e, quando sai a bola, a Alemanha faz o terceiro. 💥️Foi uma pane geral. Não sabíamos mais o que fazer, nos encontrar. Não tínhamos mais coordenação para nada. E a Alemanha acertou tudo. Qualquer chute era gol. O anormal foi sofrer sete gols em umas nove finalizações. É um recorde de qualidade que não existe em seleções. Não adianta colocar o dedo para esse, para aqueles. Todos nós fomos culpados. De 2002 até 2022, só fomos quarto em 2014. Fui mal, tomei sete gols e ainda fiquei em quarto. Não dá pra ser tão ruim sendo quarto, mas ficou a pecha. Quem não sofreu um 7 a 1 na vida? Depois conquistei títulos na China, título no Palmeiras e tive uma passagem ótima no Athletico. Tem que saber se levantar e eu não aceito derrotas. Nunca vou apontar um culpado.

- Nós não somos entrosados entre nós. Cada um tem inveja do outro. Nenhum troca ideia com o outro sobre a forma de jogar. O que fiz com o Geninho para a Copa de 2002, ninguém faz mais. Parece que é vergonha perguntar o porquê se joga assim. Temos boa qualidade, mas antigamente nós formavámos mais técnicos do que na atualidade. A nova geração ainda não está fixa, não ganha títulos suficientemente para ser inconstestável. Agora deve surgir uma safra boa de 2025 para frente, com gente de maior conatação.

- Eu posso dirigir outras seleções, mas eles não podem? Se eles têm mais qualidade, tem que ser nosso treinador. Eu acho que seria mais fácil contratar um sul-americano do que um europeu.

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