Renato Paiva não se abate com primeira derrota do Bahia no ano e prega paciência com Everaldo

A derrota por 1 a 0 para o Sampaio Corrêa, na noite deste domingo, foi a primeira do Bahia na temporada 2023. No Castelão, em São Luís, o Tricolor dominou o adversário, perdeu pênalti com Lucas Mugni e ainda viu Marcos Felipe falhar em saída de bola. Mas não tem clima de terra arrasada no clube baiano.

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Everaldo em Sampaio Corrêa x Bahia — Foto: Rafael Machaddo / EC Bahia / Divulgação 1 de 1 Everaldo em Sampaio Corrêa x Bahia — Foto: Rafael Machaddo / EC Bahia / Divulgação

Everaldo em Sampaio Corrêa x Bahia — Foto: Rafael Machaddo / EC Bahia / Divulgação

Apesar da chateação pelo resultado, o técnico Renato Paiva elogiou a atuação da equipe, que produziu mais que o adversário e teve uma série de oportunidades de marcar o seu gol. Ele também defendeu Marcos Felipe.

- Triste e zangado. Detesto perder. Detestamos perder. Faço sempre duas análises dos jogos: uma quantitativa e outra qualitativa. É o meu trabalho e é minha função. A nível quantitativo, o Sampaio Corrêa, aproveito para dar os parabéns pela vitória, o Sampaio Corrêa fez um gol, nós não fizemos. Portanto acabamos perdendo um jogo que o empate já servia pouco para aquilo que produzimos. E essa é a parte qualitativa do jogo - avalia Paiva.

- Tivemos 12 oportunidades de gol em 16 finalizações. Acho que é mais que suficiente para nós ganharmos o jogo. Portanto, as ilações que faço são que a equipe, na parte mais difícil do futebol, que é construir, criamos com qualidade um número suficiente de ações que me deixa orgulhoso dos jogadores, do trabalho que desenvolveram em termos ofensivo, contra um adversário que defendeu mais do que atacou, mas que foi eficaz e nós não fomos. Disse a meus jogadores que estou muito orgulhoso do trabalho que eles fizeram dentro do campo, não só pelas situações de gol, como também pela qualidade de jogo que tiveram - continua o técnico.

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O treinador do Bahia reconhece os erros nas finalizações do time tricolor, porém pontua que estaria mais preocupado se a equipe não tivesse conseguido criar oportunidades.

- É um fato. Para um treinador, acho que de 50 treinadores, 50 treinadores estariam muito mais preocupados se não gerasse situação de finalização. Hoje criamos. E repito: criamos de diversas formas. O número e o tipo. Por dentro, por fora, centro, exageramos algumas vezes nos cruzamentos. Falhamos um pênalti e o rebote. Mas as situações que geramos, interessa muito o trabalho que fizeram. Jogando assim e com margem de crescimento, só posso estar orgulhoso. Avisei que as derrotas iriam aparecer. Eu não sou de euforia, e já estava uma euforia enorme. Estou sempre muito equilibrado, muito tranquilo. Cabe a mim analisar o que meus jogadores fazem. Quando jogarem mal, vou ser o primeiro a dizer. Não foi o caso.

Alguns dos erros nas finalizações do Bahia foram do atacante Everaldo. Esperança de gols, o camisa 9 não balançou as redes nos quatro jogos que disputou, sendo dois como titular. Paiva vê o atacante ainda em busca do ritmo de jogo e afirma que a responsabilidade pelos gols não é só dele.

- Estamos centralizando no 9. Everaldo é um jogador que chegou depois dos outros, vem de uma pausa, leva tempo para ganhar forma. As pessoas têm que ter paciência. Nossa forma de trabalhar é perceber o estado que estão os jogadores e não acelerar processos. Não vou culpar Everaldo, Mugni, nem outro. Temos que ter paciência. É um processo longo com os jogadores chegando em diversos momentos. Temos que ter muita confiança e esperança no trabalho dos jogadores. Todos juntos ganhamos, todos juntos perdemos.

O atacante tricolor volta a ser testado na próxima quarta-feira. Na Arena Cajueiro, em Feira de Santana, o Tricolor encara o Jacobinense, pela quarta rodada do Campeonato Baiano. A partida está marcada para as 21h30 (de Brasília).

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