Favoritismos do Paulistão #4: veja chances de vitória na rodada

O Espião Estatístico acompanhará os jogos do Paulistão trazendo as probabilidades de cada resultado dos 120 jogos da fase de grupos, usando a mesma metodologia utilizada para prever os resultados de outros campeonatos (apresentamos no final do texto). Como parâmetros, foram utilizados os rankings da CBF, dados de ataque e defesa dos clubes participantes no último ano, e 💥️essas medidas estão sendo atualizadas após cada rodada com dados posicionais das equipes ao longo da competição. Ou seja, o modelo vai calibrando seus parâmetros de acordo com o que as equipes produzem nos jogos disputados.

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Campanhas parecidas até aqui, apesar da diferença dos elencos e folhas salariais. Corinthians e Guarani têm uma vitória, um empate e uma derrota, sofreram apenas um gol. As duas equipes só marcaram gol nas partidas de suas vitórias (Corinthians três e Guarani dois) e finalizaram em média aproximadamente 11 vezes por partida.

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Os dois vêm de derrota da última rodada (a Ferroviária em casa contra o Santo André e o Bragantino fora contra a Portuguesa) e têm a mesma quantidade de finalizações na competição (33), com uma finalização certa a mais para o Massa Bruta (11).

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O Palmeiras deve enfrentar um Ituano jogando pouco com a bola, como fez contra o São Paulo no Morumbi e acabou levando um ponto do empate sem gols na primeira rodada. O Palmeiras, em casa, também não conseguiu aproveitar o domínio das ações contra o São Paulo e empatou sem gols na última rodada. Nas três primeiras rodadas, as duas equipes fizeram jogos com pouquíssimos gols.

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Com duas vitórias em três jogos, o Santo André é a única equipe da competição com seis pontos, enquanto o Botafogo-SP tem quatro. As duas equipes lideram os seus respectivos grupos: o Botafogo fica à frente do grupo A por ter saldo de gol positivo já que Santos, Bragantino e Inter de Limeira também têm quatro pontos. As duas equipes jogam para manter suas posições nas tabelas.

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O Santos é a terceira equipe que menos finalizou até aqui (26 vezes e três gols marcados), e o Água Santa é a terceira equipe que mais finalizou (49 vezes e dois gols marcados). As duas equipes sofreram 37 finalizações na competição: a diferença é que o Água Santa sofreu sete gols (a pior marca da competição) enquanto o Peixe teve sua defesa vazada quatro vezes.

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Junto com o São Paulo, o São Bento é a equipe que menos sofreu finalizações em direção ao gol nas três primeiras rodadas (apenas oito vezes em 35 tentativas, melhor aproveitamento dentre os 16 clubes). No ataque, São Bento e Inter de Limeira finalizaram corretamente 14 vezes, mas a Inter de Limeira desperdiçou mais tentativas (42 contra 30).

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O Mirassol vem até desempenhando um bom futebol nos três primeiros jogos, mas ainda não conseguiu transformá-lo em vitórias: o problema é que enfrentará o São Bernardo, que conseguiu empatar com Bragantino e Santos e vencer a Inter de Limeira fora. O segredo do São Bernardo até aqui está na defesa: é a equipe que menos sofreu finalizações na competição (23).

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O São Paulo é o maior favorito da rodada e tem tudo para se impor contra a Portuguesa no Morumbi, apesar da equipe ter vencido o Bragantino por 3 a 0 na última rodada. O São Paulo é a segunda equipe que mais finalizou na competição e a segunda que menos sofreu tentativas dos adversários. A Portuguesa é a segunda equipe que menos finalizou (25), mas a terceira que menos sofreu finalizações dos adversários. Provavelmente, a Lusa jogará recuada contra o São Paulo para impedir a criação de chances do Tricolor.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo), combinado com o método de Monte Carlo, que basicamente se baseia em simulações massivas para gerar resultados. O estudo foi desenvolvido a partir de dados de diversas fontes, como CBF, Globo e Footstats.

Vale ressaltar que campeonatos de pontos corridos, como o Brasileirão, são mais fáceis de prever porque a influência do acaso tende a ser diluída entre as 38 rodadas, diferente de apenas 12 rodadas da primeira fase do Paulistão. Para os primeiros jogos do ano, a tarefa é mais difícil, já que o acaso tem peso maior e não sabemos exatamente como virão os times após mudanças de elenco (e para alguns treinadores) e sem ritmo de jogo.

*Bruno Imaizumi é economista parceiro da equipe de jornalistas do Espião Estatístico

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