Um ano após ser encerrado, sub-23 ainda gera cobranças ao Corinthians

O Corinthians decidiu acabar com a sua polêmica equipe sub-23 há um ano, em janeiro de 2022, mas ainda convive com cobranças por conta da extinta categoria.

Na semana passada, o lateral-direito Renan Brainer, que atualmente está no Gama, entrou com ação na Justiça do Trabalho cobrando R$ 122,6 mil do clube.

Esse é só um dos diversos casos de atletas que passaram pelo sub-23 do Corinthians e abriram processos contra o clube após saírem. No fim do ano passado, o volante Yuri Souza também foi à Justiça cobrar R$ 125 mil do Timão.

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Renan Brainer é ex-lateral-direito do sub-23 do Corinthians — Foto: Reprodução 1 de 1 Renan Brainer é ex-lateral-direito do sub-23 do Corinthians — Foto: Reprodução

Renan Brainer é ex-lateral-direito do sub-23 do Corinthians — Foto: Reprodução

Também aguardam julgamento ações movidas atacante Maxwel e o volante Warian, conhecido como Ameixa, outros que passaram pela equipe B do clube.

O time sub-23 foi criado em 2023 pelo Corinthians, na gestão do ex-presidente Andrés Sanchez. A categoria foi alvo de críticas de parte da torcida pelo alto número de contratações, algumas delas questionáveis, como a de um filho de um conselheiro que tinha 27 anos. Ao final de seu mandato, Andrés afirmou que merecia ter sofrido impeachment por essa negociação.

Em 2023, último ano em que existiu, o sub-23 disputou apenas 14 jogos. A categoria tinha custo anual de aproximadamente R$ 3,5 milhões.

A administração do sub-23 corintiano ficou a cargo do conselheiro Jacinto Antonio Ribeiro, conhecido como Jaça. Ele chegou a dar entrevista ao 💥️ge falando como responsável pela categoria.

No fim do ano passado, alguns jogadores remanescentes da categoria tiveram contratos encerrados com o Corinthians. A exceção é Kauê Souza, volante que estava emprestado ao Marcílio Dias e teve contrato renovado para se recuperar de lesão, conforme determina a lei.

No início de 2023, o Timão também renovou contrato com o zagueiro Heitor Casagrande, que nunca jogou pelo clube. A diretoria justificou o negócio afirmando que o atleta foi emprestado ao Guarda Desportiva Futebol Clube, que ocupa a lanterna de um dos grupos do Campeonato de Portugal, que equivale à quarta divisão. Se os europeus quiserem adquirir o atleta ao final do contrato, terão de pagar 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,5 milhões na cotação atual).

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