Capitão, Fabri, Muller... Relembre dez jogadores que vestiram as camisas de São Paulo e Portuguesa

São Paulo e Portuguesa voltam a se encarar na elite do futebol paulista nesta quinta-feira, no Morumbi, pelo Paulistão, depois de oito anos. Rivais na quarta rodada do torneio estadual, os clubes têm histórico de atletas que vestiram as duas camisas.

A última vez que Tricolor e Lusa duelaram foi em 2015, com vitória de 3 a 0 para os são-paulinos. Outros duelos foram realizados no período, mas pela Copa Paulista, torneio que teve a equipe tricolor representada pelo sub-20 - o time rubro-verde venceu estes dois duelos.

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Morumbi recebe novamente um São Paulo x Portuguesa nesta quinta-feira — Foto: Marcos Ribolli 1 de 6 Morumbi recebe novamente um São Paulo x Portuguesa nesta quinta-feira — Foto: Marcos Ribolli

Morumbi recebe novamente um São Paulo x Portuguesa nesta quinta-feira — Foto: Marcos Ribolli

No retrospecto geral, o São Paulo soma 119 vitórias, contra 63 derrotas. Os dois times ainda empataram 64 vezes.

Em boa parte destes confrontos, nomes importantes que vestiram as duas camisas estiveram em campo. 💥️Veja uma lista com dez exemplos.

Um dos maiores ídolos de toda uma geração do São Paulo e tetracampeão do mundo com a seleção brasileira, o ex-atacante também defendeu a Portuguesa no ano de 2003, mas de uma maneira muito mais discreta.

Se no Tricolor Müller conquistou o bicampeonato da Libertadores e Mundial, somando 160 gols em toda a trajetória, na Lusa a passagem se resumiu a apenas uma bola na rede, durante a Série B.

muller são paulo barcelona mundial 1992 — Foto: Agência Getty Images 2 de 6 muller são paulo barcelona mundial 1992 — Foto: Agência Getty Images

muller são paulo barcelona mundial 1992 — Foto: Agência Getty Images

O sucesso com a camisa da Portuguesa gerou a atenção logo no início da carreira do centroavante e resultou, no ano de 2003, em uma saída conturbada, que tornou Ricardo Oliveira um tabu dentro do Canindé, apesar dos mais de 40 gols pelo clube.

Três anos depois, de volta ao Brasil após passagem por Valencia e Betis, também sustentou o perfil goleador pelo Tricolor: 14 gols em 29 partidas.

Ricardo Oliveira surgiu com destaque na Portuguesa — Foto: Futura Press 3 de 6 Ricardo Oliveira surgiu com destaque na Portuguesa — Foto: Futura Press

Ricardo Oliveira surgiu com destaque na Portuguesa — Foto: Futura Press

Assim como Ricardo Oliveira, outro nome a chamar a atenção de todo o país com a camisa rubro-verde foi Leivinha. Autor de 63 gols pela Portuguesa no fim da década de 1960, o meia fez história depois pelo Palmeiras, mas se despediu do futebol no São Paulo.

A passagem pelo Tricolor, entretanto, ficou marcada por um período discreto e com lesões. Foram 11 jogos e apenas dois gols de Leivinha, em 1979, com as cores do São Paulo.

Revelado por Telê Santana no Atlético-MG, Aílton Delfino chegou ao São Paulo no meio da década de 1990, depois de passagem por Portugal. Disputou 76 jogos, anotou 26 gols e conquistou a Copa Conmebol de 1996 com a camisa tricolor. Jogou pela Portuguesa em 1997 e 1998.

Um dos grandes ídolos da história da Portuguesa, Capitão foi campeão paulista em 1998 com a camisa tricolor. Saiu do São Paulo com 62 jogos e nenhum gol. Na Lusa, Oleúde José Ribeiro é o recordista de partidas com 496 e fez parte do elenco vice-campeão brasileiro de 1996.

A Portuguesa de Dener, Cristóvão, Bentinho, Zé Maria e Capitão, o terceiro de pé, da esquerda para direita, em 1991 — Foto: Juha Tamminen - https://juhatamminen.photoshelter.com/ 4 de 6 A Portuguesa de Dener, Cristóvão, Bentinho, Zé Maria e Capitão, o terceiro de pé, da esquerda para direita, em 1991 — Foto: Juha Tamminen - https://juhatamminen.photoshelter.com/

A Portuguesa de Dener, Cristóvão, Bentinho, Zé Maria e Capitão, o terceiro de pé, da esquerda para direita, em 1991 — Foto: Juha Tamminen - https://juhatamminen.photoshelter.com/

Outro nome da histórica campanha da Portuguesa no Brasileirão de 1996, o meia-atacante se destacou individualmente e ganhou prêmios nos Campeonatos Brasileiros de 1996 e 1997.Chamou atenção da Europa e foi negociado com o Real Madrid, da Espanha.

Dez anos depois do vice nacional com a Lusa, conquistou o Brasileirão pelo São Paulo, mas com participação discreta: foram só dez jogos e nenhum gol marcado pelo clube do Morumbi.

Rodrigo Fabri está entre os goleiros reservas na foto do São Paulo campeão em 2006 — Foto: PAULO PINTO / ESTADÃO CONTEÚDO 5 de 6 Rodrigo Fabri está entre os goleiros reservas na foto do São Paulo campeão em 2006 — Foto: PAULO PINTO / ESTADÃO CONTEÚDO

Rodrigo Fabri está entre os goleiros reservas na foto do São Paulo campeão em 2006 — Foto: PAULO PINTO / ESTADÃO CONTEÚDO

Também vice-campeão brasileiro pela Portuguesa em 1996, Gallo foi campeão paulista de 1998 pelo São Paulo. O volante atuou em 41 partidas e anotou dois gols com a camisa tricolor. Pelo lado rubro-negro, teve participação fundamental na histórica campanha e se tornou ídolo como jogador. Como treinador, em 2005, irritou os lusitanos ao trocar o clube pelo Santos.

Último jogador a defender a seleção brasileira representando a Portuguesa, no ano de 2000, Émerson também esteve presente em boa parte do sucesso da Lusa na década de 1990, com o vice do Brasileirão de 1996 e semifinalista do Paulistão de 1998.

No Tricolor, ganhou o Supercampeonato Paulista de 2002, mas acabou marcado por ter sofrido dribles históricos de Alex (gol do chapéu), do Palmeiras, e de Gil, do Corinthians.

Surgiu como uma das revelações do futebol brasileiro na Portuguesa em 1997, quando marcou dez gols no Brasileirão de 1997. No ano seguinte, quando foi semifinalista do Paulistão, balançou as redes 15 vezes na Série A nacional e se consolidou no cenário brasileiro. Ele ainda retornou ao clube em 2004 e depois 2005 e 2006.

Leandro soma 62 gols e é o maior artilheiro da história do Canindé. No total, anotou 105 bolas nas redes rivais vestindo rubro-negro. O faro de goleador, contudo, não apareceu no Morumbi: dois gols em 19 jogos na temporada de 2002.

Ídolo da Portuguesa, Luis Ricardo se destacou no título da Série B do Brasileirão de 2011 com a Lusa, clube que retornou no ano passado para participar da campanha do acesso à elite do Paulistão. Saiu do Canindé em 2013 ao ser comprado pelo São Paulo, mas não repetiu o mesmo sucesso no Morumbi: participou de 17 jogos, anotou um gol e não conquistou títulos

Luís Ricardo, aos 38 anos, participou do acesso da Lusa no ano passado — Foto: Marcos Ribolli 6 de 6 Luís Ricardo, aos 38 anos, participou do acesso da Lusa no ano passado — Foto: Marcos Ribolli

Luís Ricardo, aos 38 anos, participou do acesso da Lusa no ano passado — Foto: Marcos Ribolli

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