Carioca muda regra, e Diniz só deve falar sobre pênalti de Calegari no Fluminense após uma semana

A presença de Eduardo Barros no lugar de Fernando Diniz na entrevista coletiva após a derrota do Fluminense para o Botafogo por 1 a 0, no domingo,no Maracanã, pegou muita gente de surpresa. Enquanto jornalistas e torcedores queriam saber do técnico 💥️por que Calegari bate o pênalti no jogo, foi informado no estádio que o auxiliar havia sido escalado por causa da expulsão do treinador, que não poderia dar entrevista pós-jogo.

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Fernando Diniz ficou pistola em Fluminense x Botafogo — Foto: André Durão 1 de 2 Fernando Diniz ficou pistola em Fluminense x Botafogo — Foto: André Durão

Fernando Diniz ficou pistola em Fluminense x Botafogo — Foto: André Durão

De fato, Diniz não falou por orientação da Ferj, e não por vontade própria 💥️(💥️nos bastidores, o treinador ficou muito irritado com a decisão de campo para definir o cobrador💥️). Apesar de no regulamento do Campeonato Carioca não constar proibição de entrevistas a quem recebe cartão vermelho, a federação, consultada pelo ge, informou que foi feita uma normativa interna com esta orientação a partir de 2023, seguindo o mesmo critério adotado pela Conmebol em competições sul-americanas.

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No Brasil, é comum um treinador expulso se justificar nas coletivas após os jogos. Um levantamento do Espião Estatístico do ge mostra que os atuais clubes da Série A tiveram 21 expulsões de técnicos em torneios do país em 2022. Em 20 delas, eles deram coletivas normalmente depois das partidas: Enderson Moreira no Carioca; Jair Ventura e Alexander Medina no Gauchão; Paulo Pezzolano no Mineiro; Alberto Valentim no Paranaense; Pezzolano na Série B; Fabián Bustos, Pezzolano e Maurício Barbieri na Copa do Brasil; e Rogério Ceni, Luiz Fernando Iubel, Fabián Bustos, Luís Castro, Juan Pablo Vojvoda, Vítor Pereira, Mano Menezes, Eduardo Baptista, Abel Ferreira e António Oliveira no Brasileirão.

Vitor Pereira foi o único a não falar após ser expulso em torneios nacionais — Foto: Marcos Ribolli / ge 2 de 2 Vitor Pereira foi o único a não falar após ser expulso em torneios nacionais — Foto: Marcos Ribolli / ge

Vitor Pereira foi o único a não falar após ser expulso em torneios nacionais — Foto: Marcos Ribolli / ge

Apenas um não deu entrevista depois da partida: Vítor Pereira, então comandante do Corinthians, após o empate por 2 a 2 com o Coritiba no Couto Pereira, em seu último jogo à frente do Timão. Já em competições sul-americanas, os clubes brasileiros tiveram quatro treinadores expulsos: Abel Ferreira na Recopa; Vítor Pereira e Felipão na Libertadores; e Dorival Júnior na Sul-Americana. Todos foram substituídos por seus auxiliares nas coletivas de cada partida.

Com essa mudança, Diniz só deve responder às perguntas sobre o pênalti cobrado por Calegari uma semana depois da polêmica. O Fluminense não tem o hábito de fazer entrevista coletiva com o técnico fora dos dias de jogos, e o time só voltará a ter o comandante à frente da equipe no próximo domingo, às 18h (horário de Brasília) contra o Audax no Maracanã (diante do Volta Redonda, na quinta-feira, o auxiliar Eduardo Barros substituirá novamente o treinador).

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