Herói de título do Palmeiras, Gabriel Menino rebate Gabigol: "Quem ri por último, ri melhor"
Autor de dois gols do Palmeiras na conquista da Supercopa do Brasil, na vitória por 4 a 3 contra o Flamengo, Gabriel Menino foi o convidado do podcast GE Palmeiras desta semana. O meio-campista falou sobre as provocações que aconteceram após os gols marcados.
No primeiro da partida, marcado por Gabigol, do Flamengo, o atacante tira a camisa e mostra ela de frente para a torcida do Palmeiras. Menino, no final do primeiro tempo, virou o jogo para o Verdão.
– O professor nos cobra bastante disso, pede muito foco e concentração. Faço aquela comemoração por isso. Quando o Gabigol foi ali, até fui falar com ele, a torcida dele estava do lado, o que foi fazer na nossa? Mas tudo bem, isso passou. E essa frase é muito bem dita. Quem ri por último, ri melhor – disse Menino.
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Gabriel Menino comemora gol pelo Palmeiras na final da Supercopa — Foto: Cesar Greco/Palmeiras
O jogador comentou também que teve vontade de comemorar do mesmo jeito que Gabigol no último gol do Palmeiras, marcado por ele, que garantiu o título da Supercopa ao Verdão.
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– Quando eu fiz o quarto gol deu vontade de correr só na torcida deles, tirar a camisa e mostrar, mas tive foco e concentração. Tinha bastante jogo pela frente ainda – disse o jogador.
E se perguntar para o Gabriel Menino quantas vezes ele já viu o primeiro golaço marcado, o meia já não sabe responder.
– Eu já perdi a noção de quantas vezes eu vi. Eu não paro de assistir. Eu fico com o celular na cara olhando e pensando: “Caralho, que golaço da porra”. É sempre bom marcar golaço que repercute muito assim.
Gabriel Menino também comentou o segundo gol marcado por ele na decisão contra o Flamengo. Na metade da segunda etapa, o volante recebe o cruzamento rasteiro de Veiga, da esquerda, e chuta de canhota. A bola sai do pé esquerdo dele, bate no direito e vai tranquila para o fundo da rede.
O meia não entende como Santos, goleiro do Flamengo, não fez a defesa.
– Eu até falei depois para os moleques, caraca, como que ele não pegou aquela bola? Não foi lenta, mas foi devagar. E ainda bateu no meu outro pé. O Flávio, roupeiro, estava falando. E faz sentido. Tinha que entrar ali, foi igual o Deyvinho na Libertadores. Na mesma altura, no mesmo canto, só não foi no mesmo lugar e estádio.
Depois de ser convocado para a seleção brasileira, no final de 2023, Gabriel Menino vinha em um momento de baixa no Palmeiras. O jogador conta que “as coisas de fora” influenciaram no desempenho ruim dele dentro de campo.
Na entrevista coletiva após a Supercopa, inclusive, Abel Ferreira fala sobre o presente de Menino, dizendo que o jogador não pode mais “passarinhar em realidades virtuais”.
– Ele fez um jogo ao nível que ele merece, só espero que ele agora mantenha os pés no chão, sem olhar nem para baixo nem para cima. Continuar o caminho dele. Se fizer isto, tem um grande futuro à frente. Se ele andar outra vez a passarinhar por realidades virtuais, vai ser difícil outra vez – disse Abel Ferreira.
No podcast, Menino mostra que entende onde errou e o que é preciso fazer para manter seu nível agora.
– A questão do passarinhar é me deixar levar de novo pelas coisas que acontecem do lado de fora. Quando eu estava subindo, me permiti que as coisas de fora tomassem posse de mim. E eu quis também saber como funciona lá fora. Com 21 anos, viver tudo aquilo que eu estava vivendo e achar que era só um sonho, mas não era, era realidade. Me deixei levar pelas emoções e esqueci do principal foco – disse.
– Eu falei para ele após o jogo. Começamos a conversar no vestiário e disse: “Professor, acho que foi boa essa fase ruim que tive, né?. Nem sempre a gente vai estar lá em cima e nem lá embaixo. E se eu cometer os mesmos erros, eu mesmo vou falar que sou burro”. E ele me disse: “É isso que eu estava falando, e é desse Gabriel que estou precisando agora – completou Menino.
O corte no Mundial de Clubes de 2023, que o Palmeiras terminaria com o vice-campeonato, contra o Chelsea, foi o ponto de virada para Gabriel Menino. O jogador conta que ter sido tirado da lista da competição foi como uma "facada"
– Quando fui cortado do Mundial me deu um alerta. Ali, eu falava para o meu pai, você não tem noção do quanto é difícil passar por esse momento. Parece que você leva uma facada e não consegue tirar a faca. Doeu o Mundial inteiro.
– Mas passou, continuei e não consegui apresentar meu futebol. Continuar vendo meus companheiros erguendo títulos, não podendo ajudar eles, só vendo como torcedor, me afetou mais ainda. Eu posso ajudar, posso deixar mais fácil para eles. Aí que me deu um alerta. Tudo que eu fazia antes, deu uma parada. Me deixei levar pelas coisas de fora.
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