Ademir comenta nova função tática pelo Atlético-MG e avalia críticas como "às vezes, injustas"

No esquema tático de Eduardo Coudet, os pontas são raramente usados. Com o Atlético-MG não é diferente. Então, jogadores como Ademir precisam se adaptar. O "Fumacinha" treina como meia pela direita, em nova função que requer adaptação e paciência. Ele admite que é um processo de observação e correção.

A estreia de Ademir na nova temporada foi no segundo tempo contra o Tombense, quando ele entrou na vaga de Jemerson, quando o Atlético precisou deslocar Dodô para a zaga, e ocupar mais o campo de ataque após levar o gol de empate. O Galo venceu com um belo lance concluído por Hulk. No jogo-treino contra o Villa Nova, antes da primeira rodada, Ademir havia sido titular como meia direita, completando a formação com Pedrinho e Edenilson.

- A função que eu venho trabalhando é como meia direita, jogando mais de dentro para fora, alternando com o lateral. Estou observando nos treinos os jogadores que tem costume de jogar nessa posição, para entender o movimento. E o professor conversa comigo para melhorar em alguma situações, e estou focado nessa briga por posição, respeitando os companheiros, a escolha do professor, mas buscando meu espaço.

1 de 1 Atacante Ademir espera fazer um 2023 melhor do que em 2022 — Foto: Pedro Souza/CAM

Atacante Ademir espera fazer um 2023 melhor do que em 2022 — Foto: Pedro Souza/CAM

Para a função em campo, Coudet conta com jogadores como o próprio Edenilson, Paulinho, Pedrinho e Igor Gomes. A formação que enfrentou o Villa Nova no jogo-treino ainda não foi utilizada em jogo oficial. Diante da Caldense, o trio de meias à frente do volante foi composto por Edenilson-Calebe-Pedrinho; contra o Tombens, foi: Pedrinho-Calebe-Hyoran.

Apesar de ter sido um dos jogadores que mais entrou em campo em 2022, e ter feito gols importantes como contra o Cruzeiro e Flamengo (além de gols na Libertadores), Ademir sofreu muitas críticas por errar finalizações, e foi mais reserva do que titular. Ele avalia que, em alguns momentos, as críticas foram injustas.

- As críticas... Às vezes injustas, na minha opinião. Temos algo a melhorar sempre, mas temos que ver o contexto geral. São todos os jogadores criticados? Ou um ou outro jogador que é mais criticado? Todo clube tem isso, de um ou outro ser mais criticado. Tem coisa que foge do nosso controle. Ninguém quer errar um gol, um passe. Mas tudo acontece no momento certo - completou.

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