Número de Pelé: além de Gabigol, Ganso e Róger Guedes, veja quem são os outros camisas 10 da Série A
A camisa 10 foi eternizada por Pelé. O Rei, que morreu em 29 de dezembro de 2022, mudou a história do futebol: “Antes de Pelé, era um número qualquer.” Assim o próprio Edson Arantes do Nascimento definiu o número que ficou marcado para sempre no esporte.
A função mais conhecida em campo do 10 é orquestrar o time nas jogadas ofensivas. O número virou sinônimo de qualidade no futebol. Além de Gabigol, novo camisa 10 do Flamengo, Ganso (Fluminense) e Róger Guedes (Corinthians), quem são os camisas 10 do futebol brasileiro? O 💥️ge reuniu informações de todos aqueles que vestem o número na Série A 2023.
Na temporada passada, Índio Ramírez jogava com a 10. Apesar disso, o jogador, por muitas vezes, era reserva no time de Vagner de Mancini. Deixou o clube na última janela. Nesse início de 2023, o Coelho não escolheu numeração fixa. Mas é o argentino Benítez que vestiu a camisa nos dois primeiros jogos do ano.
O meia-atacante uruguaio Terans vai para sua terceira temporada pelo Athletico, dessa vez como único camisa 10. Ano passado, Marlos também utilizou a numeração. Em 2022, o atleta de 28 anos teve seu melhor desempenho da carreira: 17 gols e nove assistências, líder nos dois quesitos do time atleticano. O contrato dele é até 24 de maio de 2025.
Nova contratação do Atlético, e forte candidato ao posto de dupla de ataque com Hulk, o atacante Paulinho ficou com a camisa 10 do Galo, que antes era de Eduardo Vargas. Na história do clube mineiro, entretanto, o número forte mesmo foi a 9 (Reinaldo), hoje de Cristian Pavón.
1 de 9 Paulinho festeja gol do Atlético-MG contra Tombense — Foto: Pedro Souza/ Atlético-MGPaulinho festeja gol do Atlético-MG contra Tombense — Foto: Pedro Souza/ Atlético-MG
Daniel é o jogador do atual elenco que mais vestiu a camisa do Bahia: 154 partidas em três temporadas. Em 2022, foram 11 gols e 17 assistências. No Bahia desde 2023, o meia é titular absoluto e camisa 10 do time, além de referência para os mais jovens.
O atacante, atualmente com 29 anos, foi contratado em abril de 2022 por R$ 10 milhões, cercado de expectativa depois da boa temporada pelo Boavista, de Portugal. Os problemas físicos, no entanto, impediram que tivesse um ano produtivo no Botafogo. A aposta do clube é que, agora, ele poderá render o esperado.
A camisa 10 do Bragantino está vaga desde que Hyoran deixou o clube. No primeiro jogo deste ano, Praxedes assumiu a função de armador da equipe. O jogador, entretanto, começou a partida como titular, pois Lucas Evangelista está lesionado. No momento, são os dois amadores do time.
Róger Guedes assumiu a camisa 10 do Corinthians em agosto do ano passado, após a saída de Willian. Titular absoluto e artilheiro da equipe na última temporada, com 15 gols, o jogador é uma das referências técnicas. Destro, ele gosta de jogar pelo lado esquerdo do ataque, com liberdade para se movimentar e é um dos cobradores de falta do Timão.
2 de 9 Róger Guedes comemora gol contra o Santos — Foto: Rodrigo Coca / Ag. CorinthiansRóger Guedes comemora gol contra o Santos — Foto: Rodrigo Coca / Ag. Corinthians
A contratação do argentino traz novamente a camisa 10 aos jogos, já que o clube não utilizou a numeração no ano passado. As principais características passam pela arrancada, o jogo vertical e a busca pela jogada individual. É um meia vertical que procura se movimentar a todo momento. O empréstimo, junto ao Atlanta United (Estados Unidos), termina no fim de 2023, com a opção de compra.
A camisa 10, que já teve Dirceu Lopes e Alex, tem um novo dono. Uma das principais contratações do Cruzeiro para a temporada, Nikão chega para contribuir na criação de jogadas e também nos gols. Precisa voltar a ter regularidade, após passagem apagada pelo São Paulo.
3 de 9 Nikão é anunciado como reforço do Cruzeiro — Foto: Marco A. Ferraz/CruzeiroNikão é anunciado como reforço do Cruzeiro — Foto: Marco A. Ferraz/Cruzeiro
O Cuiabá contratou o uruguaio Pablo Ceppelini para a função de camisa 10 da equipe. Apesar e do clube não adotar uma numeração fixa ao longo da temporada, conta ainda com o meia Rodriguinho para construir as jogadas ofensivas. Pablo Cappelini chega como peça-chave no esquema do português Ivo Vieira, e deve ser escalado como camisa 10 à frente de dois meias de força defensiva.
O ano de 2023 marca a mudança de número de Gabigol, que pediu autorização a Zico para passar a usar a 10. Um dos maiores ídolos da história do clube, sabe do peso de herdar a camisa que um dia foi do Galinho. Com o número 9, Gabriel somou 133 gols e 11 títulos em 210 jogos.
4 de 9 Gabigol comemora gol do Flamengo contra a Portuguesa — Foto: André DurãoGabigol comemora gol do Flamengo contra a Portuguesa — Foto: André Durão
A camisa 10 do Fluminense, eternizada pelos ídolos Romerito e Rivellino, rodou muito neste século até parar nas costas de Ganso. O meia, que chegou ao clube em 2023, assumiu o número que carrega até hoje. Viveu altos e baixos no início, mas vem de uma temporada espetacular e foi um dos principais jogadores do time.
5 de 9 Ganso em ação pelo Fluminense — Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense FCGanso em ação pelo Fluminense — Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense FC
O meia foi contratado para ser o camisa 10 clássico, mas com Vojvoda, Crispim ganhou uma nova função na equipe. Atuando como ala na esquerda, ele formava uma dupla de velocidade com Pikachu. Após perder a vaga, o jogador se recuperou no fim da temporada de 2022 e voltou a ser referência na bola parada.
Marquinhos Gabriel é o camisa 10 do Goiás. Em um primeiro momento, conseguiu corresponder, mas depois sofreu com algumas lesões. Ao todo, soma, por enquanto, apenas 14 jogos e um gol pelo Esmeraldino. Nesta temporada, começou no banco na estreia do Goianão e depois foi titular no clássico contra o rival Atlético-GO.
6 de 9 Marquinhos Gabriel - meia do Goiás — Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás E.C.Marquinhos Gabriel - meia do Goiás — Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás E.C.
O atacante recebeu a camisa 10 no ano passado como mostra da confiança do Grêmio. No entanto, sofreu com lesões em 2022 e teve ano acidentado, sem tanto destaque. Formado no Tricolor, tem na temporada 2023 uma busca por retomada após surgir em 2023 no profissional. Longe de ser um meia, Ferreira se caracteriza pelo drible e jogada individual pelo lado esquerdo.
O experiente meia é o titular da posição e jogador mais criativo do setor colorado. Centraliza as principais jogadas do time de Mano Menezes, embora divida a responsabilidade com outros como Maurício e De Pena. Cerebral, Alan Patrick dá cadência ao setor e tem na qualidade técnica seu principal destaque. Ainda procura manter durante os 90 minutos o nível físico.
Apresentado com a 11 em 2023 e dono da 7 no título da Libertadores de 2023, Rony assumiu a camisa 10 do Palmeiras no ano passado. Foi com ela que o atacante teve seu melhor ano no clube. Titular absoluto com Abel Ferreira, Rony marcou 23 gols e terminou a temporada como artilheiro do elenco alviverde - ele marcou 12 vezes na campanha do título brasileiro.
7 de 9 Rony comemora no estilo CR7 dois gols pelo Palmeiras contra o Fortaleza — Foto: Marcello Zambrana/AGIFRony comemora no estilo CR7 dois gols pelo Palmeiras contra o Fortaleza — Foto: Marcello Zambrana/AGIF
Soteldo é um dos principais jogadores deste elenco do Santos. Em sua segunda passagem pela Vila Belmiro, agora já como ídolo, o camisa 10 chegou por empréstimo e rapidamente mostrou por que é tão querido. Teve atuações de destaque em 2022, mas se lesionou. Agora, estreou em 2023 com assistência para o gol decisivo de Lucas Braga.
O camisa 10 do São Paulo fica mais na simbologia do número do que propriamente no jeito de jogar. Isso porque quem a usa é o atacante Luciano, que tem poucas características de um camisa 10. O número para Luciano é uma "recompensa" por tudo que ele já fez no Tricolor desde 2023.
8 de 9 Luciano comemora gol do São Paulo contra o Corinthians — Foto: Marcos RibolliLuciano comemora gol do São Paulo contra o Corinthians — Foto: Marcos Ribolli
Aos 41 anos, a importância do camisa 10 vai além das quatro linhas. É referência para os mais novos e figura fundamental em momento de reformulação do elenco. Um dos responsáveis por criar um ambiente familiar no Vasco. Até pela idade, não tem mais tanta intensidade, mas é inteligente o suficiente para controlar o ritmo e comandar a construção das jogadas. É também o responsável pela bola parada.
9 de 9 Nenê lamenta chance perdida do Vasco em jogo contra o Sampaio — Foto: Thiago Ribeiro/AGIFNenê lamenta chance perdida do Vasco em jogo contra o Sampaio — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
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