E agora? O que a Ponte precisa fazer para se livrar do transfer ban

Punida com o transfer ban devido a dívidas contraídas em gestões passadas, a Ponte Preta está impedida de registrar novos jogadores até que as pendências sejam resolvidas.

Agora, o clube tem dois caminhos para tentar derrubar a proibição: realizar o pagamento integral dos valores devidos nas ações em questões, o que acabaria imediatamente com o "transfer ban", ou buscar novos acordos com as partes envolvidas.

As negociações podem levar mais tempo e dependeriam também de homologação. Ainda existe a possibilidade de entrar com medidas para que a punição seja revista, porém, a chance de mudar o panorama com esse tipo de estratégia é pequena.

A decisão da CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas), em vigência desde a última quinta-feira (2 de fevereiro), envolve ações do técnico Eduardo Baptista (atualmente no Novorizontino) e do zagueiro Nathan (hoje no Atlético-MG) que, somadas, dão cerca de R$ 2 milhões (R$ 1,7 milhão de Eduardo Baptista e R$ 300 mil de Nathan).

Fachada do Estádio Moisés Lucarelli, casa da Ponte — Foto: Júlio César Costa 1 de 1 Fachada do Estádio Moisés Lucarelli, casa da Ponte — Foto: Júlio César Costa

Fachada do Estádio Moisés Lucarelli, casa da Ponte — Foto: Júlio César Costa

A Ponte ainda está sujeita a um novo "transfer ban" em um processo movido pelo técnico Marcelo Chamusca no valor aproximado de R$ 300 mil.

💥️Entenda a situação

No caso da ação de Nathan, por exemplo, a Ponte estava condenada a pagar desde maio de 2023, mas conseguiu que a CNRD acatasse, em 21 de dezembro de 2022, um pedido de parcelamento, determinando que o clube pagasse 30% do valor da dívida até 30 de janeiro e o restante em seis parcelas mensais, entre fevereiro e julho deste ano.

A Ponte ganhou tempo para buscar recursos, mas foi avisada que o descumprimento geraria aplicação imediata do "transfer ban".

Como a Ponte não honrou o acordo, a outra parte acionou a CNRD para que a punição fosse executada. O mesmo aconteceu no processo de Eduardo Baptista e pode ocorrer a qualquer momento com Marcelo Chamusca também.

As três ações são oriundas de dívidas da gestão José Armando Abdalla (entre 2018 e fim de 2023). O diretor financeiro da época era Gustavo Valio, que também ocupa o cargo na administração atual.

Outros clubes sofreram com isso recentemente, como Santos, Cruzeiro e Atlético-MG. Diante do cenário, o interesse no atacante Gustavo Coutinho fica em "stand by".

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💥️Posição da Ponte

O atual presidente da Macaca, Marco Antonio Eberlin, se manifestou sobre a situação via assessoria de imprensa:

- Este é apenas mais um de tantos e tantos casos oriundos de gestões anteriores que precisam – E SERÃO – solucionados pela atual Diretoria Executiva da Associação Atlética Ponte Preta. O principal foco dentro do clube hoje continua sendo a conquista do acesso ao Paulistão.

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