Pesadelo do Santos no ano passado, bola parada vira problema também para Odair

Pesadelo do Santos na temporada passada, os lances de bola parada voltaram a incomodar o clube da Vila Belmiro. Dos 11 gols sofridos pelo Peixe no Campeonato Paulista, mais da metade deles foram construídos neste tipo de jogada: três em cobranças de pênalti, dois após escanteios e um originado em falta no campo de defesa.

No último domingo, contra o São Paulo, o Santos sofreu um gol de cabeça anotado por Calleri após cobrança de falta e outro de pênalti após Lucas Pires colocar o cotovelo na bola dentro da pequena área. Diante do Palmeiras, também no Morumbi, dois dos três gols do rival foram originados em jogadas de escanteio.

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Palmeiras x Santos — Foto: Marcos Ribolli 1 de 1 Palmeiras x Santos — Foto: Marcos Ribolli

Palmeiras x Santos — Foto: Marcos Ribolli

– Estamos tentando treinar, mas temos uma dificuldade de característica mesmo de jogadores. Nossos meias são baixos, nossos laterais não são tão altos e não têm característica de imposição. Bola parada é duelo, é imposição, independentemente de zona ou individual, tem o adversário que com uma boa batida pode fazer a diferença. Uma boa batida incomoda bastante – explicou Hellmann.

Em seu elenco, o Santos conta com alguns jogadores com baixa estatura e outros que, embora não sejam pequenos, não possuem por característica o jogo aéreo. São os casos de Soteldo (1,59m), Dodi (1,68m), Mendoza (1,72m), Sandry (1,74m), Rodrigo Fernández (1,73m), Pirani (1,70m) e o recém-chegado Daniel Ruiz (1,71m).

A dificuldade na marcação em lances de bola parada é uma realidade desde o ano passado. Semanalmente, Odair e seus auxiliares trabalham este tipo de jogada com todo o elenco. O técnico faz atividades sem a presença adversária, com marcação simulando situações de jogo e também trabalhos individualizados com os zagueiros e laterais.

– Temos também nosso problema de imposição dentro da área. Temos muitos jogadores com a dificuldade do cabeceio, não só pelo tamanho, mas por característica mesmo. Às vezes temos jogadores com estatura baixa, com imposição. Temos essa dificuldade, mas não podemos fazer três ou quatro trocas pensando apenas nessa dificuldade. Temos que criar e treinar para que, com os jogadores que estiverem em campo, a gente consiga essa imposição, consiga estancar essa situação que foi decisiva nos dois clássicos.

Ciente da deficiência no elenco, o Santos foi atrás de Joaquim, agora ex-Cuiabá, no mercado. O reforço tem, como principal característica, a imposição física pelo alto.

O zagueiro Messias, vindo do Ceará, também chegou ao clube credenciado pelos bons números na bola aérea. Atualmente, entre os defensores do Peixe, ele é o jogador com o maior número de vitórias nos duelos aéreos - 3,8 por partida no Campeonato Paulista -, porém recentemente perdeu posição para o experiente Maicon.

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