Paiva reconhece início de jogo ruim do Bahia e celebra vitória sobre o Atlético de Alagoinhas em "final"
O Bahia teve dificuldade, mas venceu a primeira partida na Copa do Nordeste ao virar sobre o Atlético de Alagoinhas, por 2 a 1, na noite desta sexta-feira, com gols de Jacaré e Kayky. Após o jogo válido pela quarta rodada do torneio regional, ainda no Carneirão, o técnico Renato Paiva reconheceu o início ruim de sua equipe, mas ressaltou a força para buscar a vitória.
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1 de 1 Renato Paiva em entrevista coletiva na Fonte Nova — Foto: Gabrielle Gomes
Renato Paiva em entrevista coletiva na Fonte Nova — Foto: Gabrielle Gomes
- Esse jogo era uma final, como passam a ser todas. Era normal que o time não entrasse tranquilo. Hoje sofremos mais uma vez um gol. É algo que preocupa, mas já começamos a corrigir as questões. Os jogadores começaram a entender algumas movimentações que não estavam fazendo. A partir daí, ir atrás do prejuízo, o que revela outra vez personalidade e ambição desses jogadores. Fomos atrás do prejuízo e conseguimos a virada. No final tivemos alguns jogadores cansados, o que é normal, porque falta ritmo de jogo. Não fizemos um jogo de talento e inspiração. Fizemos um jogo de trabalho. Fico com o resultado. Era importante ganhar - complementou o treinador.
Diante do Atlético de Alagoinhas, o Bahia jogou com apenas quatro titulares que participaram da derrota por 3 a 0 para o Fortaleza, na rodada anterior da Copa do Nordeste: Marcos Felipe, Raul Gustavo, Acevedo e Kayky.
- Quando decidimos um onze tem relação com a estratégia que traçamos, com o adversário que vamos encontrar, o campo que vamos encontrar. E também, todos os reflexos que o jogo anterior trouxe a quem jogou, às nossas avaliações e às questões físicas. Não podemos arriscar lesões. Por isso poupamos alguns jogadores - explicou Paiva.
O treinador ainda afirmou que a questão física pesou para que o Tricolor jogasse cheio de novidades contra o Carcará. Até nas substituições esse fator prevaleceu. Vale lembrar que Marcos Victor, zagueiro titular no Carneirão, sentiu cãibras no final da partida.
- Alguns jogadores não aguentaram o nível competitivo e eles precisam aguentar porque só posso fazer cinco trocas. Eu não gosto de individualizar. O Kayky é uma jogador da equipe, foi decisivo porque fez o gol? Eu não vejo o futebol assim. Ele foi decisivo, mas os colegas também são decisivos ao evitar gols. Tem o passe anterior para a bola chegar nele. O futebol é coletivo. O Kayky tem uma grande margem de projeção, tem muito potencial. Esteve muito tempo sem jogar, por isso precisamos reabilitar ele. E é normal que ele tenha altos e baixos em suas exibições - complementou.
Em meio a uma sequência de jogos como visitante, na próxima quarta-feira o Bahia volta a campo para mais um compromisso pela Copa do Nordeste. O Tricolor visita o Sport, às 21h30 (de Brasília). A partida é válida pela quinta rodada da competição regional.
Com quatro pontos em quatro jogos, o Bahia é o sétimo colocado do Grupo B e está fora do G-4, mas encurtou a distância, que agora é de dois pontos. Faltam quatro rodadas para o Tricolor tentar a classificação. Para Renato Paiva, o Esquadrão está na briga, apesar das dificuldades.
- Com jogos de três em três dias, é tudo muito rápido. Só consigo pensar jogo a jogo. Perdemos na semana passada e eu disse que a gente estava na luta. E estamos na luta. Provamos hoje aqui. Não fazendo um grande jogo, mas sendo competitivos. Ganhamos os pontos e estamos na luta. Agora temos um jogo contra o Sport, que é um grande adversário. Vamos olhar jogo a jogo. Não quero falar muito mais do que isso. Estamos na luta. Esse time tem personalidade. É a quarta vez que viramos um jogo, com exceção do Ferroviário, que sofremos o empate depois.
💥️Patrick Vehron
- Patrick vem fazendo um caminho de crescimento nos treinos. Eu gosto de lançar jovens. Minha história profissional é de lançar jovens. Há algumas semanas ele vem dando indicadores de crescimento naquilo que pedimos nos treinos. É um jogador jovem que tem potencial, tem bola parada, qualidade de passe, vamos aproveitar isso dentro do tempo certo para não pressionar nada. Como eu digo, nosso objetivo é dar consistência para ser competitivo no momento certo.
💥️Jogos fora de casa
- Eu preferia jogar em casa, mas os calendários são assim, e temos que jogar. No Brasileiro vamos ter metade dos jogos em casa e metade fora. Portanto não olhamos para isso. Temos vencido também os jogos fora de casa.
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