Fortaleza seguirá busca pela identificação de torcedores racistas após denúncia do CSA

O Fortaleza se manifestou após a denúncia do CSA de episódio de injúria racial nesta sexta-feira (17). As equipes se enfrentaram pela Copa do Nordeste no Presidente Vargas. De acordo com o clube alagoano, Thales e Douglas ouviram de um grupo de torcedores do Fortaleza que eles tinham "cabelo de piaçava". O Leão garantiu que seguirá na busca de identificar quem são os torcedores envolvidos no caso.

- O assunto chegou até mim, especificamente, ainda durante o jogo, no intervalo. De imediato, a gente pediu que apurasse. Fomos falar com o comandante da polícia, com a arbitragem, para mostrar que o Fortaleza jamais será omisso nesse time de situação. Jamais vai tolerar, achar normal, achar que é comum. Futebol não é ambiente para isso. Não é ambiente para desrespeito, racismo, descriminacão, qualquer coisa que vá ferir a dignidade humana, que vá chatear ou agredir alguém - ressalta presidente do clube, Marcelo Paz.

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O caso foi denunciado ao delegado da partida e à polícia, que vai abrir investigação para tentar identificar os agressores. O Fortaleza publicou nota oficial no site onde ressaltou ações que vem realizando no combate ao racismo e afirmou que seguirá nas buscas dos torcedores envolvidos.

- No PV, cumprimos outra vez com nosso dever. Diante dos relatos dos jogadores do nosso clube-irmão CSA, buscamos, investigamos, vasculhamos a arquibancada com diligência na procura dos autores das frases ofensivas. E embora nem polícia, nem árbitros, nem federação, nem imprensa, nem outros torcedores tenham observado as ofensas ou apontado a sua origem, continuaremos nossa busca pela identificação dos agressores - afirma.

Fortaleza, River, mosaico contra o racismo — Foto: Matheus Amorim/FEC 1 de 1 Fortaleza, River, mosaico contra o racismo — Foto: Matheus Amorim/FEC

Fortaleza, River, mosaico contra o racismo — Foto: Matheus Amorim/FEC

A torcida do Fortaleza passou por episódio de racismo no duelo contra o River Plate, pela Libertadores. No dia 13 de abril, durante partida no Monumental de Núñez, um torcedor provocou a torcida do Fortaleza atirando bananas para o setor da arquibancada onde estavam os brasileiros. Sócio do River, Gustavo Sebastián Gómez já havia sido suspenso por seis meses pelo clube. A Conmebol multou o River por R$ 150 mil pelo caso de racismo.

No duelo de volta, na Arena Castelão, a torcida do Fortaleza colocou faixas contra o racismo e apresentou mosaico com a frase "Stop Racism".

Nesta semana, inclusive, a CBF anunciou ações para combater o racismo no futebol. Entre as punições previstas estão multa de até R$ 500 mil, perda de mando de campo ou jogo com portões fechados. Ainda há o caso de perda de pontos.

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