Textor revela reação da torcida do Botafogo após venda de Jeffinho: "Tive que mudar meu telefone"
Acionista majoritário do Botafogo, John Textor deu entrevista para o jornal americano "Financial Times" e deu uma declaração sobre o impacto que a venda do atacante Jeffinho para o Lyon teve na sua relação com alguns torcedores alvinegros.
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Textor contou que sempre foi tratado "como um rei" no Brasil, até que a venda para o clube francês, de que também é acionista, mudou rapidamente a percepção de muitas pessoas. Os alvinegros reclamaram que o Botafogo teria se tornado um clube "satélite".
- Eu vou ao Rio e sou tratado como um rei em qualquer lugar. Com a negociação de um jogador, tive que mudar meu número de telefone. Você não acredita o quão rápido e reativas as coisas podem ser - disse o americano.
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John Textor no CT Lonier, do Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo
Jeffinho foi vendido ao Lyon por Lyon de 10 milhões de euros, com possibilidade de chegar a 12,5 milhões de euros (R$ 69,2 milhões). O Botafogo, detentor de 60% dos direitos federativos do jogador, teria direito a 7,5 milhões de euros (R$ 41,5 milhões). O resto fica com o Resende, clube que o revelou.
Na entrevista, John Textor comentou também sobre a polêmica dos "multiclubes" e lembrou que já recebeu críticas de torcedores de outros clubes que fazem parte da Eagle Football - além do Botafogo e Lyon, o Crystal Palace, da Inglaterra, e o Molenbeek, da Bélgica.
O americano disse que não gosta de ser conhecido apenas como o "cara do dinheiro".
- Não tem palavra mais ofensiva para mim em inglês do que "investidor", porque ela diz que seu valor e contribuição só podem ser medidos em dinheiro. É fácil para as pessoas dizerem que os americanos são maus, que os multiclubes são ruins. Eu entendo. Os torcedores não conhecem a mim e meu coração, eles só acham que eu sou o "cara do dinheiro".
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Torcida do Crystal Palace faz protesto contra John Textor em jogo contra o Manchester United — Foto: Tony Obrien/Reuters
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