Da conta da água à da luz: onde vão parar os preços em 2025 &

2025 chega com boas perspetivas, mas apenas quanto à conta da luz. Embora a maioria dos comercializadores ainda não tenham revelado as suas ofertas, a indicação dada pelo regulador é de descida no preço e a EDP também já o confirmou. No gás natural, o movimento é oposto: o preço regulado subiu e os restantes operadores seguiram a batuta. Na água e nos resíduos a tendência é igualmente de subida, embora os tarifários ainda não estejam finalizados: esperam-se aumentos que vão dos 2% aos 11%.

Na altura, ao ECO/Capital Verde, a EDP Comercial, Goldenergy e a Endesa 💥️afirmaram que iriam refletir nas faturas do gás natural, a partir de 1 de outubro, o custo adicional das tarifas de acesso às redes. Já a Galp aumentou o preço do gás natural que fornece, em média, em 16%, e a Repsol preferiu não tecer comentários. Sobre 2025, apenas a EDP se pronuncia: afirma que irá manter os preços inalterados.

No que toca os sistemas geridos em regime de concessão, a lógica é diferente: a evolução dos preços respeita uma fórmula definida em contrato. Para estes casos, a ERSAR estima que o 💥️abastecimento de água encareça 4,4% e o saneamento de águas residuais suba 5,9%.

Outra parcela que está incluída na fatura da água é a da 💥️gestão de resíduos urbanos. Neste capítulo, o valor indicativo para as entidades em gestão direta (municípios e serviços municipalizados) é uma 💥️subida de 11,4%. Já os sistemas geridos por concessão deverão registar uma subida de apenas 💥️4,8%.

A influenciar estes preços no consumidor estão as revisões dos preços no sistema em alta (captação e tratamento, ou seja, as fases antes da distribuição). Aqui, o regulador indica que propôs um aumento de 2,1% para os sistemas de titularidade estatal de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais, o fundo o grupo Águas de Portugal.

Os municípios e serviços municipalizados deverão subir o preço da gestão de resíduos em 11,4%. Já os sistemas geridos por concessão deverão registar uma subida de apenas 4,8%.

No caso dos sistemas de titularidade estatal de resíduos, ou seja o grupo EGF, a ERSAR aprova as tarifas a aplicar. De entre as 11 entidades do grupo EGF, oito delas não sofrem qualquer aumento. “Considerando as únicas três situações em que há aumentos tarifários e que decorrem de circunstâncias específicas”, a média global do aumento das tarifas é de 9,7%, indica a ERSAR. Já os sistemas de titularidade municipal de gestão de resíduos urbanos vão sentir um aumento médio de 7,2%.

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