Investimento em arte cai em 2023. Vendas nas principais casas de leilões abaixo dos níveis pré-pandemia &
💥️Maior interesse em explorar novas galerias, foco em artistas emergentes e femininas e participação em eventos artísticos acima dos níveis registados antes da pandemia de Covid-19. Estas são algumas das conclusões do relatório da Art Basel e do UBS sobre o mercado de arte, que aponta para um abrandamento das vendas em 2023, cenário que deverá manter-se até ao fim deste ano.
O inquérito sobre colecionismo global, divulgado na quinta-feira e elaborado pela economista cultural e fundadora da Arts Economics Clare McAndrew, traça um retrato das atitudes e dos comportamentos dos indivíduos com elevado património líquido (✅high-net-worth individuals, ou HNWIs, em inglês) durante o ano passado e a primeira metade de 2024.
Foram 💥️inquiridos mais de 3.660 colecionadores de arte com um património líquido acima de um milhão de dólares (excluindo ativos imobiliários e empresariais) em 14 mercados-chave: Brasil, França, Alemanha, Hong Kong, Itália, Japão, China Continental, Singapura, Taiwan, Reino Unido, Estados Unidos, Indonésia, Suíça e México – sendo que foi a primeira vez que estes três últimos países participaram no estudo.
Agregado global das importações de arte e antiguidades (2010-2023). Fonte: Arts Economics com dados da UN ComtradeO ambiente de compra cauteloso manteve-se nos primeiros seis meses deste ano, destacando-se o abrandamento da atividade no setor dos leilões. 💥️Entre janeiro e junho deste ano, as vendas da Christie’s, Sotheby’s, Phillips e Bonhams desceram 26% no seu conjunto face a igual período de 2023 e ficaram abaixo dos níveis pré-pandemia. “A despesa mediana para o primeiro semestre de 2024 (25.555 dólares), se indicativa do nível para o segundo semestre do ano, poderá refletir um nível anual estável de despesa”, antecipa o “Art Basel and UBS Survey of Global Collecting 2024”.
Entre os principais motivos para a venda de obras herdadas, 55% apontaram não ter espaço suficiente para as guardar, enquanto 47% utilizaram os lucros para ajudar a liquidar os impostos sobre as heranças. Menos de um terço dos investidores mais jovens (✅millennials e Geração Z) referiram a falta de adequação às suas coleções como motivo para a venda ou a doação.
Maior participação em eventos artísticos
Os HNWIs participaram, em média, em 49 eventos artísticos no ano passado, perspetivando participar em 46 em 2024, mais oito do que em 2023. Para 2025, a maioria dos colecionadores planeava participar em exposições em galerias ou feiras de arte, com 48% a esperar atingir aproximadamente os mesmos números que este ano e 44% a esperar participar em mais eventos do que em 2024.
Simultaneamente, 💥️43% dos inquiridos disseram que planeiam comprar uma obra de arte nos próximos 12 meses, abaixo dos pouco mais de metade da amostra em 2022 e 2023. Em sentido inverso, os que esperam vender obras das suas coleções particulares aumentaram para 55%.
Citado no relatório, Christl Novakovic, em representação do UBS, sublinhou o papel da inteligência artificial (IA) no mercado de arte, notando que as 💥️ferramentas baseadas em IA “estão a melhorar a forma como os colecionadores e as instituições descobrem, interagem e apreciam a arte” e antecipando que “é provável que a sua integração no mundo da arte se intensifique”.
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