Lisboa aprova três novos hotéis, um no antigo Convento de Nossa Senhora da Graça &
A Câmara de Lisboa aprovou esta sexta-feira projetos para três novos hotéis, 💥️um no antigo Convento de Nossa Senhora da Graça, na freguesia de São Vicente, e dois em Arroios, propostas da liderança PSD/CDS-PP viabilizadas com a abstenção de PS. Em reunião privada do executivo municipal, as três propostas foram aprovadas com o voto de qualidade do presidente da câmara em exercício, função desempenhada pelo vice-presidente, Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), após empate entre votos a favor e votos contra.
Fonte do município disse à Lusa que 💥️houve sete votos contra, designadamente três dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), dois do PCP, um do BE e um do Livre, sete votos a favor da liderança PSD/CDS-PP (que governa sem maioria absoluta) e três abstenções do PS.
💥️O projeto a realizar no antigo Convento de Nossa Senhora da Graça foi apresentado pela empresa Aziriver & Empreendimentos Turísticos, no âmbito do projeto Revive, na qualidade de concessionária do imóvel, pretendendo o licenciamento de uma obra de ampliação com demolição, para a construção de um hotel.
💥️Com uma superfície de pavimento de 18.922,17 metros quadrados (m²), a proposta destina-se “ao uso turístico, com uma capacidade máxima de 262 camas fixas/utentes, distribuídas por 131 unidades de alojamento, nomeadamente 95 quartos duplos e 36 suítes, incluindo um estacionamento com 173 lugares (…) privados e 22 lugares de estacionamento público, cujo acesso se efetua pela Rua Damasceno Monteiro”.
Segundo a proposta subscrita pela vereadora do Urbanismo, Joana Almeida (independente eleita pela coligação “Novos Tempos” PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), 💥️a edificação no antigo Convento de Nossa Senhora da Graça apresenta quatro pisos acima da cota de soleira e três pisos em cave (destinados a estacionamento, áreas técnicas e áreas de serviço do hotel e SPA).
💥️Na freguesia de Arroios, um dos dois hotéis a construir é no Campo dos Mártires da Pátria n.º 40-43 e Rua de Santo António dos Capuchos n.º 90-92, pela Patriarq Investment, Unipessoal, na qualidade de proprietária do prédio, em que “o projeto abrange um Imóvel de Interesse Público”, mas assegura os princípios de “preservação e salvaguarda do património cultural, histórico e arquitetónico, propondo-se o restauro de elementos decorativos originais do edificado, bem como procura assegurar-se a compatibilidade dos materiais a utilizar com os sistemas construtivos tradicionais em presença”.
“💥️O edifício, com uma superfície de pavimento de 6.404,97 m2, destina-se ao uso de turismo, e os pisos em cave, ainda que incluam os serviços de apoio ao hotel e as áreas técnicas, destinam-se maioritariamente a estacionamento, prevendo-se a criação de 12 lugares de estacionamento privativo”, lê-se na proposta, que consiste na ampliação de um conjunto edificado para adaptação ao novo uso, que se desenvolve em cinco pisos acima da cota de soleira, mais o aproveitamento da cobertura em sótão, e dois pisos abaixo da cota de soleira.
💥️O outro hotel previsto em Arroios será na Rua Joaquim Bonifácio n.º 23-35, tornejando para a Rua Gomes Freire n.º 154-172, projeto apresentado pela empresa proprietária 4 Travellers, em que se prevê a “demolição de dois edifícios preexistentes, destinados aos usos habitacional, terciário e turismo, e a sua substituição por um novo edifício de gaveto destinado ao uso de turismo”.
💥️O edifício proposto desenvolve-se em seis pisos acima da cota de soleira e cinco pisos abaixo da cota de soleira, com uma superfície de pavimento de 3.717,15 m², em que se prevê “92 unidades de alojamento (87 quartos duplos e cinco quartos triplos)”. Segundo a proposta, os pisos abaixo da cota de soleira serão destinados a estacionamento privativo (28 lugares), parqueamento de bicicletas (10 lugares), áreas técnicas, áreas de serviço do hotel, compartimento para deposição de resíduos sólidos e ginásio.
O executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) – que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta –, três do PS, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), dois do PCP, um do Livre e um do BE.
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