“Temos projetos de infraestruturas que têm risco de concretização no tempo” &
O presidente da Recuperar Portugal, a estrutura de missão que acompanha a par e passo a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), reconhece que 💥️há projetos de infraestruturas que arriscam não estar prontos no limite imposto pela Comissão Europeia para a execução da bazuca.
E 💥️não são apenas o Metro de Lisboa ou a Barragem do Pisão, admite, sem enumerar os investimentos que podem estar em causa. 💥️“Pela sua condição, poderão surgir circunstâncias que podem impedir a concretização no tempo”, disse Fernando Alfaiate no ECO dos Fundos, o novo podcast semanal do ECO dedicado aos fundos europeus.
A solução? “Temos de estar muito atentos à realização desses projetos e acompanhá-los de muito perto”, diz. Mas, para acautelar riscos, a estrutura de missão 💥️está “a fazer diagnósticos relativamente a todos os projetos”. “Não só nesses projetos de infraestruturas, porque todos terão exatamente este problema, seja um projeto grande ou pequeno. Estamos a aguardar algumas orientações sobre esta matéria da Comissão Europeia. Já as colocámos e vamos falar com eles, nas próximas semanas, para tentar saber 💥️como fazer a utilização mais eficiente dos fundos que estão disponíveis: fazer faseamentos ou substituições de investimentos. Tudo isso poderá ser possível”, explicou Fernando Alfaiate.
O responsável considera “curioso” o facto de a Comissão Europeia agora aceitar o faseamento dos projetos — serem financiados parcialmente pelo PRR e depois de 2026 por outras fontes de financiamento & , já que no início as opções eram apenas fazer ou não fazer. Mas ainda falta conhecer as regras para fasear os projetos.
Fernando Alfaiate critica a posição inflexível de Bruxelas em relação à data de conclusão do PRR e reconhece que Portugal ganharia muito em ter mais um ano para executar a bazuca. “💥️Verdadeiramente, não percebo a teimosia e a fixação do junho de 2026. Tudo deve ser feito para que as coisas se concretizem e, no caso 💥️Portugal, estaríamos muito confortáveis para executar tudo o que está previsto se tivéssemos mais um ano”, concluiu.
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