Saúde mantém silêncio sobre novo Hospital de Lisboa Oriental. Parecer do Tribunal de Contas “está em análise” &

O Ministério da Saúde mantém-se em silêncio sobre o parecer do Tribunal de Contas (TdC) – que deu visto prévio à construção do novo Hospital de Lisboa Oriental, mas sugere de forma “firme, incisiva e solene” a inclusão de uma “solução de isolamento sísmico de base”, que obrigará à revisão do projeto –, referindo que “o processo está em análise”.

No parecer, o tribunal liderado por José Tavares sugere à Saúde, de forma💥️ “firme, incisiva e solene” que inclua no no projeto de execução da obra “💥️a solução de sistema de isolamento de base, para além de garantir um sistema rigoroso e eficaz de monitorização do projeto de estruturas e 💥️fundações”. Tal como o ECO noticiou, a mudança obrigará, na prática, à revisão do projeto, incluindo as condições de financiamento e põe mesmo em risco o acesso a 100 milhões de euros de fundos comunitários.

O ECO questionou o Ministério da Saúde sobre se iria seguir esta recomendação e se, a avançar, admitiam, nomeadamente, rever as condições acordadas com o consórcio liderado pela Mota-Engil, 💥️mas a tutela liderada por Ana Paula Martins escusa-se “para já” a dar mais esclarecimentos sobre o assunto, indicando 💥️apenas que “este processo está em análise”.

O Hospital de Lisboa Oriental, que 💥️terá três edifícios e💥️ 875 camas, vai ser construído numa área total de 💥️180 mil metros quadrados na zona de Marvila💥️ e permitir substituir seis unidades de saúde dispersas fisicamente no centro da cidade de Lisboa, como é o caso dos hospitais de São José, Santa Marta, Santo António dos Capuchos, D. Estefânia, Curry Cabral e a maternidade Alfredo da Costa.

A 💥️construção do novo 💥️hospital – que além da infraestrutura prevê também o fornecimento e a instalação de equipamentos fixos – 💥️vai 💥️custar 380 milhões de euros, segundo anunciou a construtora liderada por Carlos Mota dos Santos, em comunicado enviado ao mercado. Para o efeito, a empresa recorreu a um empréstimo do Banco Europeu de Investimento (BEI) no valor de 107 milhões de euros, mas que pode chegar aos 190 milhões.

Mas este montante inclui um💥️ financiamento de até 100 milhões de euros (sem IVA) do PRR, que poderá ficar em risco, no caso do projeto de obra ser alterado, dado que o PRR tem que ser executado até ao final de 2026. O Estado prevê gastar quase 732,3 milhões de euros ao longo dos próximos 30 anos com a concessão.

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