Extrema-direita europeia desentende-se. Partido de Len Pen rompe com AfD no Parlamento Europeu &

A menos de três semanas das eleições europeias, a extrema-direita europeia parece estar em crise: 💥️o Reagrupamento Nacional, partido de Marine Le Pen atualmente liderado por Jordan Bardella, 💥️afirmou que não se sentará ao lado do partido alemão Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemã) na próxima legislatura, no próximo Parlamento Europeu. Os dois partidos integram a família 💥️Identidade e Democracia (ID), do qual o Chega também faz parte.

“💥️Na sequência das recentes declarações do AfD, não nos sentaremos com eles durante o próximo mandato no Parlamento Europeu“, afirmou a assessora de imprensa do Reagrupamento Nacional, Caroline Parmentier, numa declaração escrita ao ✅Politico, esta terça-feira, não especificando, no entanto, 💥️se partido irá abandonar o ID ou expulsar o AfD.

Em causa estão as declarações do cabeça de lista do partido de extrema-direita alemão AfD para as eleições europeias, Maximilian Krah, proferidas durante uma entrevista ao jornal italiano ✅La Repubblica, divulgada durante o fim de semana. O candidato admitiu que “💥️nunca diria que alguém que usasse um uniforme das [Schutzstaffel] SS é automaticamente um criminoso“, numa referência ao romancista alemão Günter Grass, que admitiu tardiamente ter-se alistado nas Waffen-SS quando era adolescente. “💥️Eu acho que se deveria avaliar se alguém é culpado caso a caso“, disse.

💥️Tanto o partido francês como o alemão são membros do grupo Identidade e Democracia (ID) no Parlamento Europeu que, segundo as sondagens, deverá registar um aumento no número de eurodeputados nas eleições de junho.

“Isto não terá qualquer impacto na ID num futuro mandato, uma vez que temos nacionalidades suficientes para manter o nosso grupo político”, afirmou um conselheiro de Le Pen ao ✅Politico. “💥️Informámos os nossos aliados que não queremos estar com eles [AfD] na formação do próximo grupo“.

No entanto, uma fonte do ID alertou para uma posição que pode ser “bastante prejudicial” para a delegação francesa, antecipando que os os membros do partido poderão associar-se ao grupo “dos não inscritos”.

“Até agora, as decisões foram sempre tomadas em comum de acordo com as delegações nacionais”, diz, desvalorizando, por fim, toda a polémica. “Os tempos são muito loucos, toda a gente está nervosa”, acrescentou.

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