Milhares exigem demissão de Netanyahu em frente ao Parlamento de Israel &
Milhares de manifestantes israelitas concentraram-se esta segunda-feira nas ruas frente ao Knesset (parlamento) em Jerusalém para 💥️exigir a demissão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e a convocação de eleições antecipadas.
“Tu és o líder. És o culpado”, gritaram os manifestantes, muitos provenientes de outras zonas do país para integrar uma caravana lenta que provocou atrasos na entrada da cidade.
Também participaram no protesto, que coincide com o💥️ regresso dos trabalhos parlamentares após uma pausa de primavera de seis semanas, familiares dos reféns israelitas em Gaza que exigem um acordo de cessar-fogo com o grupo islamista palestiniano Hamas para a libertação dos sequestrados.
Desde o início do atual conflito no enclave palestiniano em 7 de outubro de 2023 que têm decorrido protestos quase todos os fins de semana em diversas zonas de Israel para exigir a demissão de Netanyahu e eleições antecipadas.
O protesto desta segunda-feira ocorre no dia em que o procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, anunciou o pedido de emissão de mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, pela guerra em Gaza, e contra os chefes do Hamas Yahya Sinwar, Mohammed Al-Masri e Ismail Haniyeh.
Ao reagir à decisão, 💥️Netanyahu acusou a instituição de “antissemitismo” por comparar “os monstros do Hamas com os soldados das Forças de Defesa de Israel, o Exército mais moral do mundo”.
Mais de 35.500 pessoas, na maioria crianças, mulheres e idosos, foram mortos pelas forças israelitas desde 07 de outubro, e cerca de 80.000 feridas. Calcula-se ainda que pelo menos 10.000 corpos permanecem soterrados nos escombros sem possibilidade de acesso das equipas de resgate e médicas, segundo dados do ministério da Saúde da Faixa de Gaza.
Biden critica mandado de captura contra dirigentes israelitas
O Presidente norte-americano, Joe Biden, criticou o mandado de captura solicitado pelo procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra dirigentes israelitas, rejeitando qualquer “equivalência” entre Israel e Hamas.
O pedido do procurador é “ultrajante”, afirmou Biden numa declaração, argumentando que 💥️“independentemente do que o procurador insinua, não há equivalência entre Israel e o Hamas, nenhuma”. “Estaremos sempre ao lado de Israel contra as ameaças à sua segurança”, sublinhou.
O c💥️hefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, descreveu o anúncio do procurador do TPI como “vergonhoso”, acrescentando que “poderia comprometer” as conversações de cessar-fogo em Gaza. “Rejeitamos a equivalência estabelecida pelo procurador entre Israel e o Hamas. É uma vergonha”, declarou Blinken, em comunicado.
“O Hamas é uma organização terrorista violenta que perpetrou o pior massacre de judeus desde o Holocausto e continua a manter dezenas de pessoas inocentes como reféns, incluindo norte-americanos”, adiantou. O TPI “não tem jurisdição” sobre Israel, frisou ainda.
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