Do passado ao presente. O discurso de Marcelo sobre os 50 anos do 25 de abril em três pontos &
O Presidente da República encerrou o rol de discursos proferidos na sessão solene dos 50 anos do 25 de abril, na Assembleia da República, optando por se focar na “história” das últimas cinco décadas, ao invés de fazer um balanço do país, tal como os vários discursos que antecederam ao do Chefe de Estado.
Evitando responder às críticas que vieram da bancada mais à direita — Iniciativa Liberal, CDS-PP e Chega — a propósito dos comentários sobre a importância de reparação colonial, no dia anterior, 💥️Marcelo Rebelo de Sousa, no seu fato de professor, centrou o seu discurso em três períodos temporais — o passado, o presente e o futuro.
Marcelo lembra, assim, 💥️como o 25 de Abril acelerou a história e o desenvolvimento do país: levou ao fim de um império de cinco séculos, resultou no fim de uma ditadura de 48 anos, espoletou um processo de descolonização, provocou a mudança de regime económico e levou à integração de Portugal na Comunidade Europeia Económica e, mais tarde, na União Europeia.
À semelhança do período de revolução, Marcelo também destaca protagonistas deste período, nomeadamente, Mário Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva, que reforçaram a estabilidade governativa.
Memória sobra do 25 de Abril precisa “de impulso de novas ideias e gerações”
Evocando os períodos de ”estabilização do regime político” e “do ciclo económico”, o Presidente da República deixou ainda um olhar para o futuro, referindo que as recentes sondagens sugerem um aumento do “saudosismo” e “nostalgia do passado”.
Perante esta realidade, o Chefe de Estado apelou ser necessário pegar “naquilo que é mais promissor” do 25 de Abril e no “sentimento que nunca enfraqueceu” para “💥️recriar Portugal”: “💥️Chama-se liberdade, democracia e vontade do povo”, disse.
“💥️Muito parece precisar de um impulso de novas ideias e gerações”, recomendou ainda o Presidente da República. “Tenhamos a humildade de preferir sempre a democracia imperfeita à ditadura. 💥️Ninguém quer trocar uma democracia menos perfeita por uma ditadura. Queremos melhor e muito melhor democracia”, rematou.
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