‘Grande parte das empresas que quebram é por causa de boato’, diz diretor de crédito de gestora

Após a 💥️Americanas (💥️AMER3) ter revelado rombo R$ 20 bilhões, outros casos de reestruturação de dívidas começaram a pipocar no noticiário, como 💥️Marisa (💥️AMAR3), 💥️Light (💥️LIGT3) e 💥️Tok&Stok.

Para descobrir se estamos perto de vivenciar uma crise de crédito, o podcast 💥️Market Makers, comandado por Thiago Salomão e Renato Santiago, conversou com Lais Costa, analista de renda fixa da 💥️Empiricus,e Michel Rubin, diretor de crédito da M8.

Na visão de Rubin, estamos vivendo um momento de turbulência, o que é normal, diante de uma marca que até pouco tempo era considerada uma excelente companhia, com ótimos rating.

“Um dos pilares que temos no crédito é a confiança. Com a confiança quebrada, o que o pessoal faz é tirar o pé. Principalmente porque a 💥️Americanas machucou muita gente, tanto pessoa física quanto fundo de crédito”, argumenta.

Apesar disso, o gestor não vê “um momento de quebradeira”.

“Eu entendo como um momento em que algumas empresas possam se aproveitar da situação para pedir 💥️recuperação judicial, porque RJ é bom porque consegue um prazo para não pagar fornecedores”, argumenta.

Mais cedo, a 💥️Oi (💥️OIBR3), empresa que enfrenta problemas há anos e recém saída de uma RJ, ajuizou um novo pedido de 💥️recuperação judicial perante a 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.

💥️Veja o episódio na íntegra:

Alerta para os FIDCs

Os 💥️FIDCs, como são chamados os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios💥️, devem ser disponibilizados para o investidor pessoa física em abril.

Os 💥️FIDCs fazem parte da categoria de renda fixa e são um tipo de fundo de 💥️crédito estruturado que, desde a sua criação em 2001, estavam restritos aos 💥️investidores qualificados e 💥️profissionais.

E Rubin faz alerta para a “falta de análise” para investidores.

“Por exemplo, logo depois da 💥️Americanas, o pessoal começou a perguntar: dentro dos seus FIDCs, tem essa empresa? Calma, não é assim. É um caso isolado”, discorre.

💥️Veja o episódio na íntegra:

Ele diz que no momento que existe o boato de alguém que pode ter um problema para pagar dívidas, “os caras já saem vendendo com medo de ser o último a sair”.

“Grande parte das empresas que quebram ou não pagam as dívidas é por causa de boato. Se o cara fala, não dou mais crédito para essa empresa e começa a espalhar no mercado, isso que quebra uma empresa, um boato. Tem que tomar cuidado”, discorre.

Ele cita como exemplo a 💥️Light, que contratou Laplace Finanças para reestruturar sua dívida. A ação derreteu na bolsa e investidores questionaram a viabilidade da elétrica carioca.

“Tem gente disparado por 💥️Light com dívidas que vencem em 2024, por exemplo. Tem fluxo de caixa para pagar em 2024″ completa.

💥️Veja o episódio na íntegra:

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