Tropeço do Magazine Luiza (MGLU3) abre oportunidade de disparada de 65%, calcula bancão
Citi vê preço-alvo de R$ 5 para a ação do Magazine, alta de 65% (Imagem: Divulgação/Magazine Luiza)
O 💥️Magazine Luiza (💥️MGLU3), que viu sua ação disparar 60%, agora realiza parte dos lucros. Nesta semana, o papel derreteu 18%, a R$ 3.
De acordo com analistas ouvidos pelo 💥️Money Times, os fatores que contribuíram para a queda continuam o mesmo: juros alto, somado a economia ruim.
“O cenário aqui no Brasil é desafiador. Do lado fiscal, nós temos uma visibilidade extremamente baixa. Isso mexe com o mercado de juros e influencia a ação na bolsa”, explica Rafael Passos, da Ajax Asset.
Enquanto isso, o governo corre para entregar uma âncora fiscal. A data prevista pelo ministro da Fazenda 💥️Fernando Haddad é março.
Para Passos, a atividade econômica ainda continua “tímida”.
“Desemprego deve continuar a performar negativamente. Esses juros elevados também atrapalham”, discorre.
Ademais, as varejistas dispararam após o caso 💥️Americanas (💥️AMER3). Os mercados compraram que o Magalu seria o mais beneficiado com a derrocada da concorrente. Porém, a realidade da economia se impôs.
“Nós tivemos uma realização de lucro muito forte”, completa.
Somado a isso, a empresa de 💥️Luiza Trajano terá que lidar com um ruído vindo da justiça. Os irmãos fundadores da💥️ Kabum, Leandro e Thiago Ramos, contestam na Justiça a assessoria prestada pelo 💥️Itaú BBA na venda da companhia para o 💥️Magazine Luiza em 2023.
Oportunidade para Magazine Luiza?
No último dia 24, o💥️ Citi elevou a recomendação do 💥️Magazine Luiza de neutro para compra, com preço-alvo de R$ 5. Com a queda vista nesta semana, o potencial aumenta para 65%.
Segundo o banco, o cenário competitivo tornou-se mais suave e racional.
“Continuamos acreditando que a MGLU deve se beneficiar das mudanças que estão acontecendo na indústria após a “crise de crédito” de um grande concorrente”, no caso o rombo da 💥️Americanas (💥️AMER3).
Em relatório de janeiro, 💥️o Citi já afirmava que o Magazine Luiza era empresa que mais se beneficiava com a queda da varejista, que entrou em recuperação judicial no dia 19 de janeiro.
Apesar disso, os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo, que assinam o relatório, observam que esse processo pode não ser simples, com alguns solavancos ao longo do caminho.
“Afinal, as margens do Magalu são baixas e sua atividade principal depende de crédito e capital de giro”, completam.
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