As 5 principais notícias do mercado internacional desta segunda-feira
💥️Por ysoke.com & Confira as cinco principais notícias desta segunda-feira, 19 de novembro, sobre os mercados financeiros:
💥️1. 💥️Futuros indicam abertura em baixa.
O mercado de futuros apontam para uma abertura um pouco mais fraca para a semana de negociações encurtada pelo feriado, com os investidores observando mais desenvolvimentos na atual disputa comercial entre os Estados Unidos e a China.
Mercados norte-americanos estarão fechados na quinta-feira devido ao feriado do Dia de Ação de Graças e a sessão de sexta-feira terá meio expediente em Wall Street.
Ânimo do mercado manteve-se cauteloso na esteira da tensão entre o vice-presidente Mike Pence e o presidente chinês, Xi Jinping, na cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) em Papua Nova Guiné no fim de semana. Às 8h35 (horário de Brasília), O índice blue chip futuros do Dow caía 40 pontos, ou cerca de 0,15%, os futuros do S&P 500 mergulhavam 4 pontos, ou cerca de 0,15%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 indicava uma abertura estável.
Em relação à resultados, L Brands (NYSE:LB), Urban Outfitters (NASDAQ:URBN),Intuit (NASDAQ:INTU), Pure Storage, e Agilent Technologies (NYSE:A) estavam entre as principais empresas programadas para divulgar seus últimos resultados financeiros trimestrais, à medida que a temporada de resultados do terceiro trimestre acaba.
Na Europa, as bolsas começaram a semana com o pé direito.
Mais cedo, na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em alta.
💥️2. Apple diminui produção de iPhone
A Apple (NASDAQ:AAPL) cortou pedidos de produção nas últimas semanas para todos os três modelos de iPhone lançados em setembro, informou o Wall Street Journal, citando fontes.
A demanda menor do que a esperada para os novos iPhones e a decisão da Apple de oferecer mais modelos tornou mais difícil antecipar o número de componentes e aparelhos que a empresa precisa, de acordo com o jornal.
A produtora de iPhone chocou os mercados há algumas semanas com uma previsão de vendas abaixo do esperado para o trimestre de Natal, levando vários fornecedores a emitirem alertas que apontavam para uma fraqueza nas novas vendas do iPhone.
As ações, que terminaram na semana passada com queda de mais de 5%, caíram mais 1% nas horas do pré-mercado, para US$ 191,55.
💥️3. Fed cauteloso derruba dólar
Saindo do mercado de capitais o dólar americano caía contra uma cesta de moedas, aumentando as perdas de sexta-feira em meio à incerteza sobre o ritmo futuro dos aumentos das taxas de juros nos EUA.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, tinha queda de 0,15%, para 96,21, seu menor nível desde 8 de novembro.
O dólar foi evitado após comentários cautelosos feitos pelo vice-presidente da Reserva Federal Richard Clarida na sexta-feira, que disse ter visto algumas evidências de que o crescimento global está desacelerando.
Clarida também observou que as as taxas de juros estão se aproximando das estimativas do Fed de uma taxa neutra, e acrescentou que o banco central precisa ser dependente de dados ao aumentar as taxas no futuro.
Separadamente, o diretor do Dallas Fed, Robert Kaplan, disse na sexta-feira que está vendo uma desaceleração do crescimento na Europa e na China.
Os comentários foram vistos como uma indicação de que o Fed pode interromper suas altas de juros mais cedo do que o previsto.
O presidente do Fed de Nova York, John Williams falará mais tarde nesta segunda-feira e os investidores estarão esperando para ver se ele reflete o mesmo tema que seus colegas.
Os formuladores de políticas devem aumentar as taxas de juros no mês que vem pela a quarta vez em 2018 e atualmente têm planos para mais três aumentos de juros em 2023.
No mercado de títulos, os preços do Tesouro americano caíram, impulsionando os rendimentos mais altos ao longo da curva, com o rendimento de 10 anos de referência subindo para 3,09%.
💥️4. Turbulência sobre o Brexit Persiste
A incerteza sobre um bom acordo Brexit permanece em primeiro plano.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, tentará conquistar o apoio de empresários para seu controverso projeto de acordo de separação da União Européia na segunda-feira, quando os dissidentes de seu próprio partido tentam desencadear um desafio de liderança.
May defenderá seu plano, que provocou um êxodo de ministros na semana passada, em um discurso na conferência anual do grupo de lobby de negócios da CBI, dizendo que a Grã-Bretanha iria embarcar em uma semana intensa de negociações sobre o Brexit para tentar discutir os detalhes de sua futura relação com a UE.
“Agora temos uma semana intensa de negociações à nossa frente, no período que antecede o Conselho Europeu especial no domingo”, dirá May, de acordo com trechos adiantados.
A UE deve realizar uma cúpula para discutir o acordo em 25 de novembro.
A libra subiu 0,2%, para 1,2860 contra o dólar GBP/USD e ganhou 0,2% contra o euro, para 0,8882 EUR/GBP.
💥️5. Petróleo sobe em meio às expectativas de corte de suprimento da OPEP
Em relação às commodities, o petróleo subiu cerca de 1% em meio a expectativas de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reduza a produção no mês que vem para diminuir a oferta e sustentar os preços.
Contratos futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate subiram 51 centavos, ou aproximadamente 0,9%, a US$ 56,97 o barril. Os futuros internacionais de petróleo Brent avançaram 21 centavos, ou 0,3%, para US$ 66,97 por barril.
Representantes da Opep vêm fazendo declarações públicas cada vez mais freqüentes de que o cartel e seus parceiros começarão a reter o petróleo bruto em 2023 para estabilizar o mercado. A Arábia Saudita, líder de fato da OPEP, quer que o cartel reduza a produção em cerca de 1,4 milhões de barris por dia (bpd), de acordo com relatórios divulgados na semana passada.
Apesar disso, o sentimento do mercado continua fraco, em meio a sinais de alta da produção de petróleo nos EUA Os preços globais do petróleo perderam cerca de um quarto de seu valor desde o início de outubro, no que se tornou uma das maiores quedas desde o colapso dos preços em 2014, com o aumento da oferta e a expectativa de uma demanda vacilante assustando os investidores.
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