Futuros comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica são anunciados
O general de Exército Fernando Azevedo e Silva, que assumirá o Ministério da Defesa no governo de Jair Bolsonaro, confirmou hoje (21) os nomes dos próximos comandantes do Exército, Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB).
Os três oficiais cuja patente é o equivalente a general quatro estrelas são integrantes do alto-comando das Forças Armadas. Para o comando da Marinha, foi indicado o almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior, atual chefe do Estado Maior da Armada (EMA), o segundo posto na hierarquia da Força.
O Exército será comandado pelo general Edson Leal Pujol, que também já seria o substituto natural por ordem de antiguidade. Para assumir o comando, Pujol deixará o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, em Brasília.
A Aeronáutica será comandada pelo tenente-brigadeiro-do-ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, que estava no comando-geral de pessoal da Força Aérea Brasileira (FAB).
“A escolha é seguindo o regulamento para a escolha do comandande do Exército, que diz que deverá ser um oficial-general, incluindo Marinha e Aeronáutica, do último posto da carreira. Então, todos eles estão habilitados a isso”, afirmou general Azevedo e Silva.
Segundo o general, a prioridade da sua pasta deverá ser manter os atuais projetos e apoiar as três Forças Armadas “o máximo possível”. Ele disse que a transição no Ministério da Defesa deve começar em dezembro.
Intervenção no RJ
Questionado sobre a eventual prorrogação da intervenção federal do Exército na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, o futuro ministro da Defesa descartou a possibilidade. “O que está alinhado é a intervenção durar até 31 de dezembro. É o que está regulamentado”.
Azevedo e Silva ressaltou, no entanto, que o Exército poderá atuar no Rio de Janeiro mediante a aplicação do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), editado pelo presidente da República, mas que não caracteriza estado de intervenção federal.
De acordo com o general, a atuação das Forças Armadas na segurança pública deve ser “eventual”. “Esporadicamente, eventual, como uma urgência. Tem vezes que são necessárias”, disse.
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