Cenário externo adverso faz Ibovespa cair 2,5%; Petrobras tomba 5%

A bolsa paulista intensificou nesta segunda-feira (10) as perdas em um cenário que já era negativo, especialmente após a declaração da premiê britânica, Theresa May, de adiar a votação no Parlamento do acordo do Brexit fechado com a União Europeia, uma vez que o pacto seria rejeitado “por uma margem significativa”.

“Está claro que, embora haja um amplo apoio a muitos dos pontos fundamentais do acordo, em uma questão, a barreira anti-retorno na Irlanda do Norte, ainda há profunda e generalizada preocupação”, disse May. “Nós iremos portanto adiar a votação marcada para amanhã e não dividiremos a Casa neste momento”.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o 💥️Ibovespa caiu 2,50%, para 85.914,71 pontos. O volume finaceiro somou R$ 12,413 bilhões. Na semana passada, o Ibovespa acumulou queda da 1,55%.

O dia já era negativo tendo como pano de fundo a cautela no exterior por preocupações sobre o crescimento econômico, com 💥️Petrobras (💥️PETR4) entre os destaques negativos em meio à queda dos preços do 

Dados sobre o comércio exterior chinês referendaram o quadro de desaceleração da economia da China e do mundo, bem como o ambiente de fragilidade da economia chinesa diante do embate comercial com os Estados Unidos. No exterior, prevalecia a cautela, dada a preocupação de uma diminuição no ritmo de crescimento mais acentuada ou prolongada.

Conforme números conhecidos no sábado (8) na China, as exportações denominadas em dólar em novembro cresceram 5,4% em relação a um ano antes, enquanto as importações avançaram 3%, ambas muito abaixo das expectativas dos analistas e com expansão na base anual menor do que apurado um mês antes.

No âmbito comercial, a China criticou fortemente a detenção da vice-presidente financeira da gigante de telecomunicações chinesa Huawei Technologies e exigiu sua libertação imediata, corroborando apreensões sobre uma delicada trégua acertada com os EUA sobre tarifas. A prisão de Meng Wanzhou ocorreu no Canadá a pedido dos norte-americanos.

Na visão da equipe da corretora Mirae, a desconfiança sobre guerra comercial EUA versus China continua sendo um dos grandes vilões do mercado acionário global, e os números da balança comercial refletem em parte os efeitos dessa disputa.

*Com informações da ysoke.com

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